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’17 minutos’: obra de jornalista censurado por Maduro chega ao Brasil

Livro narra encontro interrompido pelo presidente venezuelano após minutos de entrevista — autor diz que governo confiscou equipamentos e deportou equipe

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 jan 2022, 15h14 - Publicado em 27 jan 2022, 18h30

Em fevereiro de 2019, o jornalista mexicano Jorge Ramos, âncora da Univisión, entrevistou o presidente venezuelano Nicolás Maduro no Palácio de Miraflores, em Caracas.

Irritado com algumas perguntas, o mandatário interrompeu a conversa depois de dezessete minutos e acabou confiscando os equipamentos de gravação, o cartão da entrevista, deteve o jornalista e seus colegas por duas horas e, depois, deportou a equipe.

O episódio que virou notícia em todo o mundo é contado em detalhes pelo jornalista no livro 17 minutos: entrevista com o ditador (clique para comprar), que acaba de chegar ao Brasil pela Editora Hábito.

O autor Jorge Ramos contextualiza o acontecimento, relata o antes e o depois da entrevista e explica qual foi o gatilho para a reação de Maduro.

“Quando tentei mostrar o vídeo dos jovens venezuelanos comendo restos de um caminhão de lixo — e argumentar que a revolução bolivariana havia fracassado —, ele se levantou, tentou cobrir o vídeo no tablet para que as câmeras não o captassem e disse: ‘A entrevista acabou’. Deu meia-volta e foi embora. ‘O que o senhor está fazendo não é próprio dos democratas; isso é o que fazem os ditadores’, consegui dizer enquanto ele ia embora”, diz trecho do livro.

Ramos revela, ainda, o que foi preciso para que ele e seus companheiros não ficassem presos e como acabaram recuperando e publicando, algum tempo depois, a entrevista que lhes haviam roubado. Os equipamentos de televisão — três câmeras, luzes e microfones — nunca foram devolvidos, afirma o autor. 

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