O duro posicionamento de Josué Gomes contra presidente interino da Fiesp
“Não será uma assembleia clandestina, que sequer tinha itens para deliberar que colocará nossa entidade em riscos”, diz o comunicado

Presidente destituído da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes emitiu uma nota dura contra o movimento, revelado por VEJA, de nomeação de Elias Miguel Haddad como presidente interino da entidade — e diz que a presidência não aceitará atos abusivos da gestão interina de Haddad. “Nenhum ato, incluindo eventual e abusiva demissão de funcionários, está autorizada por esta presidência”, diz o comunicado assinado por Gomes.
“Os responsáveis sofrerão consequências administrativas, trabalhistas e eventualmente em outras esferas, servindo a presente notificação para ciência inequívoca da ilegalidade dos atos praticados nesta tarde, que comprovam a desabrida reiteração de atos ilícitos e ambição de a qualquer modo ocupar indevidamente a presidência”, diz Gomes.
Ele afirma que sua destituição não seguiu as regras da federação e disse que cumprirá “obrigações legais e estatutárias junto a nossa entidade, prevenindo riscos e coibindo ilegalidades”. “Não será uma assembleia clandestina, que sequer tinha itens para deliberar que colocará nossa entidade em riscos econômicos, jurídicos e de credibilidade”, afirma a nota.
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