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Bolsa não sai do lugar diante de impasse do Banco Central

Sinais do Fed animam investidores, mas mudança de tom do Copom abre incerteza para próximas reuniões

Por Felipe Erlich 23 mar 2024, 10h15

VEJA Mercado | Fechamento da semana | 18 a 22 de março

O mercado financeiro operou em relativa estabilidade nesta semana, com o Ibovespa, seu principal índice, quase ficando no “zero a zero”. A variação acumulada dos últimos pregões ficou em 0,23%, sendo que o melhor desempenho se deu na quarta-feira, 20, uma super quarta — quando tanto o Banco Central do Brasil quanto o dos EUA deliberam sobre seus juros. Na ocasião, o índice subiu 1,25%, impulsionado por sinais confiantes do Federal Reserve (Fed), a autoridade monetária americana. O presidente do órgão, Jerome Powell, disse que, independente de surpresas em dados de inflação, que têm sido mais fortes do que se imaginava, o Fed permanece com sua perspectiva para o futuro dos preços relativamente estável. O mercado acredita que não deve demorar para os EUA praticarem juros mais baixos — motivo para empolgação. Quanto à decisão de quarta-feira, a taxa-básica de juros local permaneceu inalterada, no patamar entre 5,25% e 5,5%.

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Horas após a deliberação do Banco Central americano, seu equivalente brasileiro tomou uma decisão diferente, como era amplamente esperado. A Selic foi cortada em 0,5 ponto porcentual, indo a 10,75% ao ano. Como o corte nesse patamar era dado como certo por analistas, o comunicado emitido pelo Banco Central foi o que rendeu mais atenção. No texto, o BC sinalizou que deve haver outro corte de 0,5 p.p. na próxima reunião, escrito no singular, diferente do que vinha sendo dito desde julho do ano passado. O banco, assim, adota mistério a depender do rumo da inflação. Atualmente, o mercado acredita que a Selic irá terminar 2024 em 9% ao ano, ou seja, 1,75 p.p. abaixo de onde se encontra. Já a inflação deve ficar em 3,79% no final do ano, segundo o último Boletim Focus publicado pelo BC.

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Os últimos dias renderam assunto também no campo da Justiça, com o avanço de processos de recuperação judicial de diferentes empresas. A Americanas começou a pagar credores listados em seu plano de recuperação, homologado no final de fevereiro. Cerca de quatro bilhões de reais foram destinados ao pagamento de credores trabalhistas, micro e pequenos empreendedores e fornecedores. Já a companhia de construção naval OSX, de Eike Batista, protocolou seu plano de RJ na quarta-feira, 20. As dívidas da empresa chegam a quase 8 bilhões de reais. Entre os pontos apresentados, estão um aumento da oferta de ações na bolsa de valores a serem distribuídas aos credores que não contestarem as dívidas na Justiça. Em paralelo, a Light, empresa de energia, está com seu plano de saída da recuperação judicial no forno. A empresa quer continuar fornecendo energia ao estado do Rio de Janeiro.

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