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Por Trás dos Números

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Renato Meirelles é pai da Helena, acredita que a Terra é redonda, está à frente do Instituto Locomotiva e, neste espaço, interpreta os números muito além da planilha Excel

Adolescência: nossos filhos estão protegidos em casa?

Pesquisa do Instituto Locomotiva mostra que 90% dos brasileiros acreditam que os filhos não estão protegidos nas redes sociais

Por Renato Meirelles 28 mar 2025, 13h13

Nas últimas semanas, a série ‘Adolescência’ da Netflix dominou os debates sobre o uso das redes sociais e o papel dos pais na educação e na proteção dos seus filhos. A certeza de que os nossos filhos estão protegidos dentro de casa é uma ilusão. Os adolescentes, mesmo em casa, dentro do quarto, entre uma tecla e outra, pode acessar lugares e conteúdos que os pais não fazem nem ideia. Mas até onde os pais devem vigiar seus filhos sem desrespeitar o seu espaço? Há limite para o controle dos pais?

Além de um roteiro brilhante que gira em torno de um adolescente de 13 anos e sua família após ele ser acusado de assassinar uma colega de escola, a produção aborda como as instituições tradicionais – família, colégio, e até psicólogos, estão distantes de entender o universo na vida de um adolescente com acesso à internet e seus códigos e linguagens próprios, que podem transformar a vida dessas crianças em um verdadeiro turbilhão de crises e inseguranças, das quais os pais nem desconfiam que possam existir.

Para muitos, a solução é banir o acesso à internet e telas, mas o que a trama mostra é que isso está longe de ser suficiente para proteger nossas crianças dos riscos da exposição e da radicalização da internet. A preocupação dos criadores da minissérie é real e não poderia ser mais atual no contexto mundial sobre o uso das redes sociais.

Pesquisa recente do Instituto Locomotiva mostra que 90% dos brasileiros acreditam que os filhos estão pouco protegidos nas redes sociais. E 83% dos brasileiros se preocupam com o que o filho acessa na internet. E por mais que os pais vigiem tudo o que os filhos acessam na internet, há ainda os adolescentes que possuem mais de um perfil nas redes sociais – um para a família e outro para interagir com os amigos.

Temos avançado como sociedade em questões como bullying, machismo e homofobia, mas ainda estamos longe de sermos exemplos para os nossos filhos. Precisamos estar mais atentos e vigilantes ao que nossas crianças estão fazendo na internet, o que leem, assistem e consomem é o que vai ajudar a construir a mente e o comportamento dos nossos filhos. Vigiem seus filhos na internet. Não há limites para garantir a segurança de nossas crianças.

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