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Planeta IA

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Inteligência artificial, tecnologia e o que tudo isso muda na sua vida

Como usar IA ao estudar para concursos públicos

Especialista Marçal Ferreira aponta que a tecnologia pode ser um diferencial competitivo e dá dicas para incorporar chatbots na rotina dos concurseiros

Por Alvaro Leme 29 set 2025, 09h14

Estudar para concurso público sempre foi sinônimo de horas a fio diante de apostilas, metas diárias de exercícios e pilhas de PDFs. Porém, a chegada das ferramentas de inteligência artificial generativa tem mudado a forma como concurseiros se preparam — e quem souber usar a tecnologia com senso crítico pode ganhar uma boa vantagem.

Para entender um pouco melhor, conversei com Marçal Ferreira, coordenador do Núcleo de Inovação Pedagógica do curso preparatório Estratégia Educacional.

VEJA: Como a IA pode economizar tempo de estudo?
Marçal Ferreira: O uso comum, pensando em IA generativa, é enviar material, anotações e PDFs para a IA. Com base nesse documento ou conjunto, o estudante pede para ela dar insights, fazer resumos, bullet points, flashcards, ou até mesmo explicar e dar outros exemplos. O uso mais frequente é para fazer resumos.

Como usar a IA sem que isso vire uma armadilha, já que os chatbots cometem erros?
O principal erro é dar o poder para a IA dirigir o processo educacional. Se o aluno está na direção, a alucinação vai ocorrer cada vez menos. O aluno que está no comando, que estudou o material original, deve encarar o resumo gerado pela IA como um crítico, e não como consumidor. Quando a IA alucinar, ele percebe, pede para ela confirmar ou vai no material original para checar. Essa dialética é muito boa para o aprendizado.

Deixar de usar IA para estudar pode ser abrir mão de um diferencial competitivo? O candidato que não incorpora as ferramentas de IA corre o risco de ficar em desvantagem?
Entendo que sim. O aluno que souber fazer bom uso da IA funciona e mantiver o mesmo esforço, vai conseguir um benefício maior.  Se o candidato tem tempo sobrando, pode aprender sozinho “à moda antiga”, mas com a IA ele pode otimizar o tempo.

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O ideal seria combinar as duas coisas?
Sim. A absorção do conteúdo pela leitura do original – ou “à moda antiga” – evita o telefone sem fio. Isso é uma vantagem educacional. A IA deve ser usada para reforçar, revisar, achar erros e achar alternativas. Por exemplo, após resolver um exercício, você pergunta à IA se há outro jeito de resolver. Isso simula a conversa com um colega.

Que IA indicaria a quem estuda para concursos?
 Para a dialética e o “bate-bola” com os documentos, eu gosto muito do Notebook LM (do Google) e do ChatGPT.

Há quem use, pedindo para o chat agir como um examinador e fazer uma arguição oral. Vale a pena, na sua opinião?
Vale a pena, sobretudo se o seu exame tiver respostas abertas (dissertação, questões abertas, ou arguição). É como simular uma chamada oral, sem ocupar o tempo de um humano. Mas é importante entender que a IA só pode te dar um sinal, uma direção. Cabe a você decidir se essa direção é válida ou não.

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