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Planeta IA

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Inteligência artificial, tecnologia e o que tudo isso muda na sua vida

A televisão high tech com IA que custa R$ 100 mil

Capaz até de traduzir conteúdo em tempo real, aparelho é parte da investida de fabricantes para fortalecer protagonismo doméstico dos televisores

Por Alvaro Leme 19 set 2025, 11h30

Sabe aquele meme de um sujeito que dorme, acorda, trabalha, anda de ônibus e tem sempre um balãozinho em que ele está com ideia fixa na mesma coisa? Eu tenho me sentido assim desde que vi que existe uma televisão que custa R$ 100 mil.

Meu encontro com ela aconteceu num evento da Samsung, há algumas semanas – veja bem, eu disse semanas, então realmente tenho pensado bastante a respeito. Pensei em falar sobre ela aqui na coluna, desisti, depois retomei o texto e agora cá estamos.

O modelo em questão é o Neo QLED QN90F, lançado com preço sugerido de R$ 99.900 e que tem 115 polegadas. Essa unidade de medida é meio ingrata para nós, brasileiros, então fui caçar o tamanho em metros. É uma tela com 2,56 metros de largura por 1,46 metro de altura. Ou seja, quem for comprar precisa não só de bolsos profundos mas de um espaço BEM grande.

O que faz uma televisão custar R$ 100 mil?

Em muitos lugares do Brasil, dá para comprar uma casa com esse valor, eu sei. Mas é a velha regra do mundo do luxo: se tem o produto à venda por um preço alto, é porque há consumidor capaz de desembolsar a quantia.

No caso dessa televisão, rola uma soma de posicionamento de marca (já que a Samsung é uma das que os brasileiros mais compram) com investimento em tecnologia de ponta. Já conto mais detalhes, mas primeiro a gente precisa de contexto: a inteligência artificial vem sendo usada, não só pela Samsung mas por concorrentes como LG e Sony, para ressignificar os televisores.

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Desde que vi que existe uma televisão de R$ 100 mil, comecei a me sentir como o homem desse meme
Desde que vi que existe uma televisão de R$ 100 mil, comecei a me sentir como o homem desse meme (./Reprodução)

A depender da sua idade, talvez você se lembre que eles eram as estrelas do lar. Mas tiveram que dividir o protagonismo conforme o celular mudou hábitos e novas gerações começaram a se interessar por outras modalidades de conteúdo. Então tem rolado uma batalha velada pelo título de tela mais importante da vida contemporânea, e do mesmo modo que seu chefe pede que você seja multitarefas, o mesmo passou a ser esperado desse eletrodoméstico.

Nesse cenário, não só as televisões cresceram em tamanho como em tecnologia. Essa aí de 100 mil tem uma ferramenta chamada Live Translate, que como o nome indica facilita a vida de quem não gosta de conteúdo em idiomas estrangeiros. Ela traduz em tempo real o que alguém está dizendo em outra língua. Tipo: se a pessoa está assistindo a uma entrevista em inglês, o aparelho já traz a fala em português para você entender sem precisar de legenda. Vai complicar a vida dos dubladores, eu arriscaria.

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Upgrade de imagem ruim

A televisão de luxo também conta com AI Picture / AI Upscaling / Active Voice Amplifier Pro. E eu sei que você leu isso e pensou: “beleza, traduz”. Traduzo, sim. Aqui é como uma máquina de lavar que ajusta sozinha o ciclo conforme o tipo de roupa.

Ou seja, a TV ajusta automaticamente a qualidade da imagem e do som. Se o vídeo é antigo e em baixa qualidade, ela “melhora” para parecer mais nítido. Se o vizinho liga uma furadeira, ela aumenta o volume das vozes para você continuar ouvindo claramente. Tudo acontece sem você mexer no controle. Aliás, você pode ativar certas funções apenas com o movimento das mãos, sem precisar do controle remoto.

E faz o que mais, além de exibir conteúdo?

Como eu disse acima, hoje em dia até as televisões têm de ser mais de uma coisa. Isso inclui fazer delas uma espécie de central movida por IA. Nesse caso aqui, uma integração com o Copilot, da Microsoft, que transforma o aparelho em um assistente virtual (igual ao celular que responde quando você pede a previsão do tempo).

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O Copilot aparece dentro da TV para a pessoa pedir recomendações de filmes, resumos de episódios, informações extras sobre o que está assistindo. É como ter um Google dentro da TV, só que funcionando de forma bem mais natural.

Agora, se essas novidades justificam o preço de R$ 100 mil creio que seja um julgamento de cada pessoa. Creio que a maioria dos brasileiros (eu, inclusive) não dê conta de inserir algo assim no orçamento, mas até aí tem uma infinidade de produtos que são destinados apenas a alguns nichos.

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