Pé na estrada

Por André Sollitto

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Comportamento

Stellantis confirma estreia da chinesa Leapmotor no Brasil em novembro

Lançamento acontece com dois modelos elétricos, B10 e C10, com tecnologia que vem sendo chamada por aqui de 'ultra-híbrida'

Por André Sollitto SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 7 out 2025, 13h47 - Publicado em 7 out 2025, 13h40

Fernando Varela, vice-presidente da Leapmotor no Brasil, confirma a chegada dos modelos B10 e C10 (André Sollitto/VEJA)

A Stellantis, dona de fabricantes como Fiat, Jeep, Ram, Peugeot e Citroen, confirmou a chegada de sua nova marca, Leapmotor, ao Brasil. A estreia da chinesa será em novembro, com dois modelos, B10 e C10, ambos SUVs elétricos que usam um sistema que a empresa está chamando de super-híbrido.

A parceria entre Stellantis e Leapmotor envolve uma joint venture para a expansão da marca em mercados fora da China. A Stellantis é dona de 51% dessa JV. A startup chinesa já atua em outros mercados globais, como a Europa.

Em abril, o Pé na Estrada esteve em Xangai, na China, para conhecer de perto a Leapmotor. Na ocasião, adiantamos que a marca teria 34 concessionárias no Brasil. A experiência da Stellantis no país inclusive é um dos pontos que a empresa tem destacado. “Só nós podemos dizer isso”, afirma Fernando Varela, vice-presidente da Leapmotor Stellantis América do Sul.

O grande chamariz dos carros da Leapmotor é a tecnologia REEV, sigla que significa Range Extended Electric Vehicle, ou Veículo Elétrico de Autonomia Estendida. Embora esteja sendo chamado de ultra-híbrida, a tecnologia é elétrica. Cada modelo tem um tanque de combustível, mas a gasolina é usada exclusivamente para gerar energia e recarregar a bateria, o que permite uma autonomia de mais de 900 quilômetros.

O C10 será o topo de gama, com porte maior, voltado para famílias, e acabamento premium. E o B10, de médio porte, será focado no público jovem. Na China, o B10 é vendido em três versões. A mais básica conta com um motor de 177 cv, enquanto a intermediária e a topo de gama contam com motor de 218 cv (160 kw) e 24,5 kgfm de torque. Há duas opções de bateria: uma menor, de 56,2 kwh que oferece 380 quilômetros de autonomia e equipa as versões básica e intermediária, e outra maior, de 67,1 kwh, que garante 460 quilômetros de autonomia, na versão topo de gama.

Os detalhes das versões comercializadas no Brasil, no entanto, só devem ser divulgadas posteriormente, em data próxima à estreia oficial da marca no país.