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Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens paranaenses. Por Guilherme Voitch, de Curitiba

Em protesto, vizinhos da PF dão ‘bom dia’ ao prefeito de Curitiba

Moradores do bairro Santa Cândida, em Curitiba, dizem que os militantes pró-Lula não respeitam acordo firmado com a Justiça

Por Guilherme Voitch Atualizado em 30 jul 2020, 20h29 - Publicado em 25 abr 2018, 17h34

Moradores do bairro Santa Cândida que são vizinhos ao prédio da Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba, promoveram, na tarde desta terça-feira (25), uma manifestação contra o acampamento de militantes favoráveis ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), localizado nas proximidades da PF.

Em dois carros de som, os moradores passaram pelo Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, e pelo Palácio 29 de Março, sede da prefeitura de Curitiba. Na prefeitura eles deram um “bom dia” ao prefeito Rafael Greca (PMN), ironizando a saudação diária dos militantes ao petista. “Incomoda, né, prefeito? Isso é o que escutamos há três semanas todos os dias”, disse uma das moradoras, do alto de um dos caminhões de som. Greca estava na prefeitura durante o protesto, mas não houve nenhum encontro com os manifestantes, que também não formalizaram nenhum pedido ao município hoje.

O analista de TI, Cláudio Arão Oliveira, mora na mesma rua em que ocorrem os atos pró-Lula nas proximidades da PF. “Para eu entrar na minha casa preciso pedir autorização para a polícia. Não consigo receber visitas. Não recebo mais correspondências. O barulho acontece o dia todo, da oito da manhã até oito da noite”, diz.

Desde o início da semana passada, um acordo firmado pela Justiça com lideranças do PT, MST e CUT e autoridades estaduais e municipais impedia a continuidade do acampamento nas proximidades da PF. Os manifestantes poderiam organizar manifestações ali durante o dia e deixar quatro barracas de apoio no local, mas a pernoite foi proibida. “O acordo não está sendo cumprido. Tem gente dormindo ali. São uma espécie de seguranças deles”, afirma Oliveira.

A organização do acampamento afirma que tem respeitado o acordo e que os militantes têm dormido em um terreno alugado, distante cerca de um quilômetro da PF, e em uma chácara em Colombo, município da região Metropolitana de Curitiba, cedido pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil.

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Pedido

A própria Superintendência da Polícia Federal no Paraná pediu a juíza Carolina Moura Lebbos, responsável pela execução penal do ex-presidente, que Lula seja transferido para “um estabelecimento prisional adequado para o cumprimento da pena imposta”. De acordo com a superintendência, os transtornos causados pela presença de Lula são “inúmeros” e o gasto para a manutenção do petista ali já chega a R$ 150 mil, com diária de policiais, deslocamento e passagens.

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