Promessa sueca do rock, Blues Pills faz show potente em São Paulo
Com um som calcado no blues e influência do hard rock e punk, o quarteto sueco provou porque é uma das grandes apostas do gênero na atualidade
![Elin Larsson, vocalista da banda sueca Blues Pills, em apresentação no Carioca Club, São Paulo (29/10/2022)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/10/bluespills.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Conhecida por exportar as bandas mais pesadas de death metal do mundo, a Suécia também está se tornando um celeiro de excelentes grupos de blues. O maior exemplo é o quarteto Blues Pills, formado pela carismática vocalista Elin Larsson, pelo habilidoso guitarrista Zach Anderson e também por Kristoffer Schander (baixo) e André Kvarnström (bateria). Na noite deste sábado, 29, a banda provou para o público brasileiro porque é considerada uma das grandes promessas do gênero, em uma potente apresentação para cerca de 800 pessoas no Carioca Club, em São Paulo.
O grupo, que se apresentou pela primeira vez no Brasil, é dono de um som calcado no blues, mas com uma forte influência do hard rock, psicodelia e punk. O resultado é um som cru e repleto de solos de guitarra e viradas de bateria que transformam cada apresentação ao vivo em uma experiência única. Elin, por sua vez, exala energia e não parou um minuto no palco. Ela pula, dança, se joga na plateia, conversa com o público, pula mais uma vez, dança de novo. Tudo isso sem desafinar.
A apresentação de 90 minutos contou em seu setlist com 18 faixas, majoritariamente com músicas do álbum Holy Moly!, um dos melhores álbuns de rock de 2020 e o melhor trabalho do grupo. A canção Proud Woman, que abriu o show, é uma delas. Logo nos primeiros acordes, já fica evidente a força da banda e o entrosamento entre eles, com solos altos e distorcidos. Já Bye Bye Bird, que encerrou o show, a voz de Elin remete a Janis Joplin. A faixa começa lenta, mas, aos poucos, vai crescendo em intensidade até ser impossível não sacudir a cabeça e acompanhar as batidas da bateria de Kvarnström. Na noite deste sábado, Blues Pills provou, afinal, que todo o burburinho sobre eles não era injustificado. O rock and roll está vivo e vem da Suécia.
![bluespills2 Elin Larsson, vocalista da banda sueca Blues Pills, em apresentação no Carioca Club, São Paulo (29/10/2022)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/10/bluespills2.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Confira o repertório completo:
- Proud Woman
- Low Road
- Dreaming My Life Away
- Kiss My Past Goodbye
- Astralplane
- High Class Woman
- Aint No Change
- Wish Id Known
- Bliss
- Black Smoke
- No Hope Left for Me
- Lady in Gold
- Little Boy Preacher
- You Gotta Try
- Dust
- Bye Bye Birdy
![bluespils Banda sueca Blues Pills, em apresentação no Carioca Club, São Paulo (29/10/2022)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/10/bluespils.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)