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O Som e a Fúria

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Pop, rock, jazz, black music ou MPB: tudo o que for notícia no mundo da música está na mira deste blog, para o bem ou para o mal

Por que o grupo Village People se apresentará na posse de Donald Trump

Victor Willis, membro-fundador do grupo, negou que sua música seja "hino gay" e confirmou presença na festa do presidente eleito

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 jan 2025, 11h35 - Publicado em 17 jan 2025, 12h16

A lista de artistas que se apresentarão na festa de posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que acontecerá na segunda-feira, 20 de janeiro, já está definida. Um nome, no entanto, causou surpresa. Victor Willis, de 73 anos, membro-fundador e vocalista do Village People, confirmou presença no evento, com um show da banda. O nome surpreende já que a banda sempre foi cultuada pela cena gay e um dos ícones da disco music do anos 1970. Ela ficou famosa justamente por músicas como Macho Man, coreografada pelos integrantes vestidos como ícones da masculinidade, entre eles, um índio, um operário, um policial e um cowboy.

O Village People será uma das atrações do baile organizado pelo Turning Point USA, grupo ativista e conservador. O show acontecerá um dia antes da posse, em 19 de janeiro, em Washington, nos Estados Unidos. A banda foi uma das poucas que autorizou Trump a usar suas canções durante os comícios. O presidente-eleito dos Estados Unidos ensaiou até uns passinhos de dança – meio desengonçado, vá lá – mas ainda sim, uma dancinha.

O curioso é que Victor Willis chegou a dizer que iria votar em Kamala Harris, adversária de Trump. E a razão para ele autorizar o uso das canções por Trump foi… dinheiro, claro. Após o uso da música, a arrecadação com direitos autorais cresceu. Em declaração oficial no Facebook, a banda se justificou. “Nosso candidato preferido perdeu. Portanto, acreditamos que agora é hora de unir o país.”

“Estamos anunciando hoje que o VILLAGE PEOPLE aceitou um convite da campanha do presidente eleito Trump para participar de atividades inaugurais, incluindo pelo menos um evento com o presidente eleito Trump. Sabemos que isso não deixará alguns de vocês felizes em ouvir, mas acreditamos que a música deve ser tocada sem levar em conta a política. Nossa música Y.M.C.A. é um hino global que esperamos que ajude a unir o país após uma campanha tumultuada e dividida, onde nosso candidato preferido perdeu. Portanto, acreditamos que agora é hora de unir o país com música, e é por isso que o VILLAGE PEOPLE se apresentará em vários eventos como parte da posse de Donald J. Trump em 2025.”, explicou o grupo em comunicado.

Algumas semanas atrás, Willis ameaçou processar, e depois voltou atrás, quem dissesse que a música YMCA era um hino gay. “Y.M.C.A. se beneficiou enormemente do uso pelo presidente eleito. Por exemplo, a música estava estagnada na segunda posição nas paradas da ‘Billboard’ antes disso, mas finalmente chegou ao topo, 45 anos depois, graças ao uso pela campanha de Trump. Os benefícios financeiros também foram significativos, com Y.M.C.A. estimando lucros de milhões de dólares devido ao uso contínuo da música. Por isso, fico feliz por ter permitido o uso contínuo e agradeço a Trump por escolher minha música. Há muita discussão, especialmente nos últimos tempos, de que Y.M.C.A. é de alguma forma um hino gay. Como já disse várias vezes, essa é uma suposição falsa baseada no fato de que meu parceiro de composição era gay. Alguns (não todos) dos integrantes do Village People eram gays, e o primeiro álbum do grupo falava totalmente sobre a vida gay”, escreveu.

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