O resultado do julgamento de P. Diddy: “É hora de justiça”
Promotores apresentaram as acusações contra o ex-magnata da música

Cinco acusações contra Sean “Diddy” Combs, o magnata da música preso, foram analisadas nesta semana por um tribunal nos Estados Unidos. Ele enfrenta uma acusação de extorsão, duas acusações de tráfico sexual e duas acusações de transporte para se envolver em prostituição. Enquanto os promotores relatavam as acusações, três filhas adultas do ex-magnata compareciam ao tribunal pela primeira vez. Combs, por sua vez, segundo reportagem da Variety, rabuscava recados e entregava para os advogados.
Combs passou a maior parte do tempo com as mãos cruzadas sobre o colo, olhando para frente ou chão e movendo os pés. “[Combs] é o líder de uma organização criminosa. Ele não aceita um não como resposta”, disse a acusação. Eles disseram ainda que Combs mantinha um círculo interno de assistentes que, ao longo de duas décadas, cometeram crimes e o ajudaram a encobrir, sempre sob as ordens de Combs.
Sobre a acusação de extorsão, Slavik informou ao júri que eles deveriam ser unânimes na votação de que Combs, consciente e voluntariamente, concordou que ele, ou um cúmplice, cometeria dois atos de extorsão. Um vídeo de uma camera de segurança de um hotel mostrando a agressão que Combs cometeu contra uma ex-namorada, foi exibida diversas. “O réu sabia o que tinha feito e sabia das consequências potenciais”, disse Slavik. “Ele sabia que poderia ser preso se a polícia descobrisse o que ele fez com Cassie naquele hotel.”
Além dela, os promotores disseram que Combs manipulou outras duas mulheres com violência, drogas e ameaças de danos financeiros, além da divulgação dos vídeos das orgias.
A procuradora Christy Slavik concluiu a acusação pedindo justiça. “Todas essas evidências pintam um quadro claro de como o réu cometeu crimes. Até hoje, ele conseguiu escapar impune graças ao seu dinheiro, seu poder e sua influência”, disse ela. “Isso acaba agora. É hora de justiça. É hora de declarar o réu culpado.”