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O Som e a Fúria

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O que revela a perícia sobre causa da morte de fã em show de Taylor Swift

Ana Clara Benevides, de 23 anos, passou mal e não resistiu no início da primeira apresentação da cantora no Rio de Janeiro, em novembro

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 18h16 - Publicado em 27 dez 2023, 10h46

A morte de Ana Clara Benevides, fã de Taylor Swift de 23 anos que passou mal e não resistiu durante o show da cantora americana no Rio de Janeiro, em 17 de novembro, teve enfim sua causa confirmada. A jovem morreu devido a um quadro de exaustão térmica causado pelo forte calor, informou o laudo pericial divulgado nesta quarta-feira, 27.

O primeiro show da americana no país aconteceu em meio a uma forte onda de calor, com sensação térmica beirando os 60ºC dentro do Estádio Nilton Santos. Segundo a perícia conduzida pela polícia carioca, Ana Clara teve um quadro de choque cardiovascular e comprometimento grave dos pulmões, evoluindo para morte súbita. O laudo ainda aponta que a morte foi causada por uma hemorragia alveolar, quando há o rompimento dos vasos sanguíneos pulmonares, e congestão polivisceral, a paralisação de diversos órgãos por causa das altas temperaturas. 

Com a causa da morte confirmada, a polícia deve seguir com a investigação do caso e intimar representantes da empresa responsável pelos shows de Taylor no país, a Time For Fun (T4F). Relatos dos fãs apontam ações da empresa que teriam intensificado o calor no local, como a proibição da entrada com água e o fechamento de saídas de ar do estádio. A própria cantora chegou a interromper o show para pedir água para pessoas na plateia. Outra reclamação frequente foi o revestimento metálico colocado no gramado, que causou queimaduras em parte do público devido à alta temperatura.

Questionado na época sobre o caso, o CEO da Time For Fun, Serafim Abreu, disse em comunicado que eventos climáticos extremos serão cada vez mais frequentes, mas que a empresa poderia, sim, ter tomado algumas ações alternativas, como criar locais de sombra e alterar os horários de shows. Depois da morte de Ana, inclusive, a entrada com água foi permitida, a distribuição gratuita foi intensificada e até caminhões-pipas foram alocados para refrescar os fãs nas filas — ações que poderiam ter sido feitas antes da tragédia. Agora, a investigação apura se houve responsabilidade da empresa na morte da estudante.

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