O que disse Oruam, filho de líder do CV, sobre a prisão de MC Poze do Rodo
Cantor foi preso investigado por apologia ao crime e foi defendido por Oruam, que também é músico

O MC Poze do Rodo foi preso na manhã desta quinta-feira, 29, investigado por apologia ao crime e por suspeita de envolvimento com o Comando Vermelho (CV). As investigações da Polícia Civil apontam que os shows do cantor acontecem em áreas dominadas pelo CV e com a presença de traficantes armados, que colaboram ainda com a segurança do evento. Ainda segundo a polícia, em nota, “esses eventos são estrategicamente utilizados pela facção para aumentar seus lucros com a venda de entorpecentes, revertendo os recursos para a aquisição de mais drogas, armas de fogo e outros equipamentos necessários à prática de crimes”.
Com a notícia da prisão de Mc Poze do Rodo, o rapper Oruam, que no começo deste ano também foi alvo de investigações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes do Rio de Janeiro, saiu em defesa do colega em uma rede social: “Ele é cantor, ele canta em baile de favela, mas não é envolvido com facção nenhuma, não”. Em uma série de stories no Instagram, o rapper reclama da atitude da polícia: “Precisava algemar o cara? Precisava abaixar a cabeça dele assim? A polícia fazendo na covardia. A gente fica refém do estado, não podemos fazer nada”, afirma.
Oruam é filho de Marcinho VP, um dos principais chefes do Comando Vermelho, preso desde 1996 por matar e esquartejar dois rivais. O rapper constantemente utiliza de sua visibilidade para se manifestar contra a ação policial. Em 2024, foi uma das atrações do Lollapalooza, onde pediu a liberdade de seu pai.
Oruam foi também investigado pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes, a mesma que prendeu Poze, por ter feito um disparo de arma de fogo em um condomínio residencial na cidade de Igaratá, no interior de São Paulo. Além disso, Oruam tinha hospedado em sua casa o foragido da justiça Yuri Pereira Gonçalves, procurado pelo crime de organização criminosa. Oruam foi preso em flagrante pelo crime de favorecimento pessoal, mas acabou sendo liberado pela polícia após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
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