Mais de 100 pessoas acusam Sean ‘Diddy’ Combs de exploração e abuso sexual
O anúncio foi feito nesta terça-feira, 1, em Houston, nos Estados Unidos, em mais uma recente onda de ações judiciais contra o músico
O rapper Sean ‘Diddy’ Combs enfrentará outros 100 novos processos de exploração e abuso sexual, segundo uma reportagem publicada pelo jornal Los Angeles Times, nesta terça-feira, 1.
Os processos, anunciados em Houston, fazem parte de uma nova onda de ações judiciais contra o magnata do hip-hop, preso em 16 de setembro por tráfico sexual, agressão e abuso sexual. As acusações ampliam o debate em torno da cultura da indústria musical, que por anos, permitiu que as agressões não fossem denunciadas com medo de represálias.
“Combs não fez tudo isso sozinho”, disse o procurador dos EUA, Damian Williams, o Distrito Sul de Nova York. “Ele usou seu negócio e funcionários daquele negócio e outros associados próximos para conseguir o que queria”. Boa parte dos crimes teriam ocorrido na casa do músico.
O magnata, que vivia entre famosos e poderosos da indústria musical, também seria líder de uma organização criminosa abrangente, culpada de tráfico sexual, trabalho forçado, coerção e transporte relativo à prostituição, delitos narcóticos, sequestro, incêndio criminoso, propina e obstrução da Justiça. Cientes ou não, todos os seus funcionários seriam parte do crime organizado. Segundo o promotor do caso, Damian Williams, colaboradores do rapper teriam o protegido por meio da violência, com armas de fogo, ameaças, coerção e abuso emocional e físico.
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