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Livro de Britney Spears faz reproduções de suas músicas aumentarem 21%

A alta ocorreu devido ao lançamento da autobiografia 'A Mulher em Mim', já disponível para a venda

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2024, 08h20 - Publicado em 26 out 2023, 11h53

O novo livro de memórias de Britney Spears, A Mulher em Mim (Buzz Editora), lançado na última terça-feira, 24, ajudou a aumentar em 21% as reproduções das músicas da cantora nos serviços de streaming dos Estados Unidos, segundo uma reportagem da revista Billboard americana.

Nos quatro dias anteriores ao lançamento do livro, entre 20 a 23 de outubro, o catálogo de Spears ganhou 8,89 milhões de reproduções oficiais apenas nos Estados Unidos – um aumento de 21% em relação ao período anterior, de 13 a 16 de outubro, com  7,34 milhões de streams, segundo a empresa Luminate, que monitora o mercado.

Enquanto isso, as vendas digitais de Britney Spears nos Estados Unidos mais que dobraram durante esses períodos de quatro dias, passando de cerca de 1.000 entre 13 e 16 de outubro para 2.300 uma semana depois. A expectativa, segundo a empresa, é de que os números aumentem ainda mais nos próximos dias.

O novo livro está recheado de confissões da estrela sobre sua família, a indústria do show business, seus colegas e suas próprias experiências e sentimentos. A artista, que virou estreia do Clube do Mickey, na década de 1990, ao lado de Christina Aguilera, Justin Timberlake, Keri Russel e Ryan Gosling, conta que seu pai era alcoólatra e enfrentava dificuldades financeiras. Já a mãe, Lynne Spears, começou a lhe oferecer álcool aos 13 anos, compartilhando daiquiris que ela chamava de “toddies”, em viagens para a praia de Biloxi, no Mississipi. Na nona série, Britney diz ter se tornado fumante regular e perdeu a virgindade. Sobre o relacionamento com Timberlake, a cantora diz que estava “pateticamente” apaixonada por ele mais ou menos na mesma época em que ele exigiu que ela fizesse o aborto. O livro detalhe ainda um breve envolvimento com o ator Colin Farrell e o uso que ela fazia de Adderall (usado pra transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, proibido no Brasil).

O obra relata uma série de vilões, como o pai, Jamie Spears, que frequentemente criticava o peso da artista. Britney afirma que no dia que ele conseguiu a custódia da filha, ele disse para ela: “Agora eu sou a Britney Spears”. Apesar do aborto, Britney é gentil ao falar de Timberlake, mas o retrata como um canalha que rompeu com ela por mensagem de texto no celular e depois a retratou como uma traidora em seu primeiro disco solo, Justified, de 2002.

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