Gusttavo Lima quebra silêncio em 1º show após pedido de prisão revogado
Cantor sertanejo retornou ao Brasil e se apresentou em Marabá, no Pará, na madrugada deste sábado, 28
O cantor sertanejo Gusttavo Lima fez seu primeiro show após ter a prisão decretada e no dia seguinte ter sido beneficiado com um habeas corpus, pela operação Integration, que investiga lavagem de dinheiro e jogo ilegal. A apresentação aconteceu na madrugada de sexta-feira, 27, para sábado, 28, em Marabá, no Pará, no Festival Plus. No dia seguinte, o músico fez outro show em Paraupebas, também no Pará.
Lima chegou na cidade por volta das 23h de sexta-feira e subiu ao palco pouco depois da meia-noite sem falar com a imprensa. O artista leu mensagens levadas por fãs em cartazes. Na sequência ele se benzeu e disse: “Se Deus é por nós…”. Depois, em um discurso, ele disse ao público: “Faça o certo, porque o errado todo mundo faz. Sejam honestos, para quando o mundo ameaçar cair do teu lado, a sua honestidade vai te salvar. Sejam certos, sejam justos, sejam honestos. Para quando tudo parecer desmoronar, só a sua honestidade possa te salvar. Eu sem vocês não seria nada”.
O cantor está fazendo shows para divulgar seu novo disco ao vivo: In Greece, gravado em Mykonos, na Grécia. O artista levou vários convidados para o show que fez a bordo de um iate no Mediterrâneo. Entre eles José Andre e Aislla, donos da empresa de apostas Vai de Bet, investigada na operação Integration, que motivou o pedido de prisão do cantor. O cantor também teria recebido na embarcação o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques.
Acusado de lavagem de dinheiro por práticas de jogos de azar, o cantor teve seu habeas corpus expedido na terça-feira. A defesa de Lima se manifestou por meio de nota. “A decisão da juíza de origem estabeleceu uma série de presunções contrárias a tudo que já se apresentou nos autos, contrariando inclusive a manifestação do Ministério Público do caso. A relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas era estritamente de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave. Tudo [foi] feito legalmente, mediante transações bancárias, declarações aos órgãos competentes e registro na ANAC. Tais contratos possuíam diversas cláusulas de compliance sendo firmados muito antes que fosse possível se saber da existência de qualquer investigação em curso”.
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