Golpista do polêmico Fyre Festival quer fazer segunda edição de fiasco
Em 2017, evento que prometia luxo e badalação nunca aconteceu – e virou piada

Em 2017, um festival que prometia ostentação e companhias famosas nas Bahamas se provou um completo fiasco. Os afortunados, que na época gastaram até 12.000 dólares em ingressos para o chamado Fyre Festival, passaram vergonha. Agora, o golpista e idealizador do projeto, Billy McFarland, anunciou que está determinado em fazer acontecer uma segunda edição do evento que, na verdade, nunca aconteceu. Em seu Twitter, até incentivou seus seguidores a dizerem porque deveriam ser convidados para a festa. McFarland foi condenado a seis anos de prisão em 2018, mas desde março de 2022 está em liberdade condicional.
https://twitter.com/pyrtbilly/status/1645215767552729088
O festival fracassado foi retratado em dois documentários lançados em 2019: Fyre Festival – Fiasco no Caribe, da Netflix, e Fyre: O Festival que Nunca Aconteceu, do Hulu. Se tivesse ocorrido conforme foi vendido, o pacote ambicioso incluía um fim de semana de acomodações luxuosas e gastronomia de ponta em uma ilha paradisíaca: chegando lá, os enganados se depararam, na verdade, com tendas mal instaladas e sanduíches simplórios de queijo. A line-up trazia nomes de Blink- 182 e Major Lazer, e celebridades bombadas como as modelos Kendall Jenner e Alessandra Ambrósio estariam presentes. Nenhum serviço estava disponível, atrações musicais foram canceladas e, para completar a catástrofe, os convidados tiveram dificuldades para sair da ilha.
Depois de sua prisão, McFarland deu entrevistas em que dizia estar arrependido, e prometia compensar os erros. Questionado no Twitter se não deveria estar preso, ele respondeu: “É do melhor interesse daqueles a quem devo que eu esteja trabalhando. As pessoas não estão sendo pagas de volta se eu sentar no sofá e assistir TV. E porque cumpri minha pena”, escreveu.