Cinco álbuns internacionais lançados em 2023 que você deveria ouvir agora
De Foo Fighters a Janelle Monáe, o ano já teve excelentes lançamentos musicais; confira

Já estamos na metade de 2023 e a lista de lançamentos musicais internacionais não para de aumentar. A seguir, apontamos cinco álbuns imperdíveis lançados neste ano que vão desde o rock pesado do Foo Fighters até o afrofuturismo de Janelle Monáe. A lista inclui ainda um excelente álbum gravado ao vivo de Bob Dylan e o excelente disco de R&B e soul de Kali Uchis. Confira a seguir:
But Here We Are, do Foo Fighters
O novo álbum do Foo Fighters, o primeiro desde a morte do baterista Taylor Hawkins, é uma “sincera e emocionante resposta a tudo que o Foo Fighters passou durante o último ano”, disseram os integrantes em comunicado. Na faixa Rescued, a letra já diz: “Estou apenas esperando para ser resgatado. Me traga de volta à vida”, diz o refrão da canção. O grupo aposta em canções grandiosas, como The Teacher, com mais de dez minutos de duração.
The Age Of Pleasure, de Janelle Monáe
A americana Janelle Monáe dá continuidade à história que contou no conceitual Dirty Computer (2018), sobre uma revolução liderada por seu empoderado alter ego, Cindi Mayweather. O novo álbum é ambientado num mundo onde as mulheres venceram a batalha contra o totalitarismo e o prazer feminino significa também amor-próprio. Afrofuturista, a artista entrega um álbum com faixas dançantes com pitadas de blues e de reggae. Em Water Slide, ela provoca: “Se eu pudesse transar comigo aqui e agora, faria isso”.
Red Moon In Venus, da Kali Uchis
Filha de pais colombianos que emigraram na década de 90 para os Estados Unidos, Kali Uchis, de 28 anos, promove uma alquimia rara: ela sabe misturar com bom gosto e frescor suas influências latinas ao R&B e ao soul. Na breve carreira, já ganhou um Grammy por uma música com o DJ Kaytranada e será uma das atrações do Lollapalooza, no Brasil, no fim do mês. Em seu terceiro álbum, Uchis volta a exibir seu peculiar talento vocal, como na delicada Love Between. A influência latina está presente nas bilíngues Como Te Quiero Yo e Hasta Cuando, que em nada lembram o popularesco reggaeton que grassa no continente.
Shadown Kingdom, de Bob Dylan
Quando um prêmio Nobel de literatura lança algo novo, os leitores do mundo todo prestam atenção. Quando esse escritor é Bob Dylan, os ouvidos também se aguçam. O bardo americano lançou Shadow Kingdom, um registro da apresentação que ele fez em julho de 2021, durante a pandemia, na plataforma de streeming Veeps, e que ficou no ar por apenas algumas semanas. O trabalho mostra que Bob Dylan, aos 82 anos, continua com sua pena, violão e gaita mais afiados do que nunca. Os vocais de Dylan, aliás, estão soando muito melhor do que décadas atrás. Nas redes sociais, os fãs creditam a melhoria da voz ao fato de ele ter abandonado o cigarro.
Memento Mori, de Depeche Mode
Dave Gahan e Martin Gore gravaram um novo disco em homenagem ao colega e fundador do grupo, Andy Fletcher, morto em 2022. O título, Memento Mori, é uma expressão em latim que significa lembrar que todos somos mortais. O décimo quinto álbum será acompanhado de uma extensa turnê internacional.