As razões que quase levaram Zeca Pagodinho a fazer duetos com estrangeiros
Sambista carioca fará show em São Paulo no final de junho dentro do festival Turá, no Parque do Ibirapuera
Adepto do estilo de vida simples, o boêmio Zeca Pagodinho disse, em breve bate-papo com a reportagem de VEJA, que gosta de acordar cedo e é um cara “do dia”. Um dia perfeito na rotina do sambista inclui hábitos para lá de regrados, como acordar cedo, ler as notícias, visitar sua gravadora e almoçar no bar que leva seu nome, na Barra da Tijuca. “Costumo almoçar [no bar] e me encontrar com alguns amigos e à tarde volto para casa para ficar com meus netos. É isso que gosto de fazer”, contou.
A rotina simples, no entanto, será quebrada no fim do mês, quando ele viajará para os Estados Unidos, onde fará show em Boston e depois no Canadá. O músico também fará show em São Paulo, no dia 24 de junho, dentro do festival Turá, no Parque do Ibirapuera. No mesmo dia também se apresentarão Jorge Ben Jor, Maria Rita convida Sandra de Sá, Bloco Pagu, entre outros. No domingo 25, é a vez de Gilberto Gil e Família, Pitty Convida Marcelo D2 & Céu, Joelma Convida Mariana Aydar, Tuyo, A Espetacular Charanga do França, entre outros.
“Os festivais são bacanas para encontrar amigos da música e o público sempre participa muito dos shows. A expectativa para o festival Turá é a de sempre, fazer um bom espetáculo e levar alegria para o povo que vai estar por lá”, disse.
Ídolo nacional, Zeca Pagodinho recebe inúmeros convites de outros artistas para fazer participações especiais em seus shows. O artista, que diz conhecer pouca coisa de música estrangeira, afirma estar aberto a fazer duetos internacionais, porém, é preciso atender a duas condições: fazer boa música e gostar de samba. “Pode ser qualquer um”, diz. Fica a dica.