A decisão extrema de gravadora após opiniões antissemitas de Roger Waters
A alemã BMG deverá se separar de Roger Waters, ex-baixista do Pink Floyd, por comentários antissemitas e também contra Ucrânia e Estados Unidos
A gravadora BMG deverá se separar totalmente de Roger Waters, o cofundador e ex-baixista do Pink Floyd. A informação foi publicada pelo site da revista americana Variety. Na reportagem, a justificativa para a decisão, que ainda deverá ser anunciada, ocorreu após os mais recentes comentários sobre Israel, Ucrânia e Estados Unidos.
A BMG, cuja sede fica na Alemanha, havia assinado um acordo em 2016 para lançar uma nova versão do álbum The Dark Side of The Moon, gravado por Waters, mas o novo CEO da empresa, Thomas Coesfeld, rejeitou o acordo após assumir o comando da empresa. O álbum acabou sendo lançando pela Cooking Vinyl, com sede no Reino Unido.
Agora, segundo reportagem da Variety, a gravadora se prepara para se separar totalmente do músico. Vale lembrar que o catálogo do Pink Floyd é um dos mais lucrativos do rock, mas os comentários antissemitas e anti-sionismo, além de uma fala no Conselho de Segurança da ONU, a convite da Rússia, entre outras opiniões polêmicas, atrapalharam o músico a conseguir novos contratos com grandes gravadoras. Interessados em adquirir seu catálogo, cujo valor gira em torno de meio bilhão de dólares, estão desistindo de comprá-lo.
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