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O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Um presidente fantasma

MEMÓRIAS DO BLOG

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 7 jun 2018, 12h00 - Publicado em 7 jun 2018, 12h00

Texto do dia 07/06/2017

Mesmo que não seja cassado pelo TSE e consiga driblar a tão esperada denúncia da Procuradoria Geral da República a ser apresentada ao Supremo Tribunal Federal, como o presidente Michel Temer imagina que continuará governando até o último dia do próximo ano?

Dilma caiu porque pedalou a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas não só por isso. Caiu porque perdeu autoridade política para governar. A autoridade de Temer está sendo erodida a uma velocidade espantosa desde que ele recebeu a visita do empresário Joesley Batista.

Temer é o primeiro presidente da República investigado pelos delitos de corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa. No último sábado, a Polícia Federal prendeu seu homem de “estrita confiança”, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, o da mala.

Na segunda-feira, dispensada a intermediação do ministro da Justiça, a Polícia Federal despachou para Temer 82 perguntas, cada uma mais espinhosa do que a outra, e cobrou respostas em 24 horas. Ele ganhou mais 48 horas para respondê-las.

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Um dos maiores amigos de Temer, ex-ministro do governo inicial dele, Henrique Eduardo Alves, foi preso ontem, acusado de corrupção. Também ontem soube-se que Temer e sua mulher Marcela voaram no jatinho particular de Batista quando ele era vice-presidente em 2011.

O principal aliado do governo, o PSDB, está com um pé no barco de Temer e o outro pé fora. É cobrado por seus políticos mais jovens para que entregue os cargos que tem no governo e se distancie dele. Se o fizer, outros partidos lhe seguirão.

Como Temer pretenderá aprovar no Congresso as reformas que prometeu? A trabalhista deverá ser aprovada. Mas a previdenciária tem tudo para não ser.

Temer corre o risco de se tornar um José Sarney, que no último ano do seu mandato governou o país como se fosse um fantasma.

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