Folha corrida do desembargador Rogério Fraveto que tentou tocar fogo no país no último domingo ao mandar soltar Lula:
a) Procurador-geral de Porto Alegre na gestão do prefeito Raul Pont, do PT, de 1997 a 2001;
b) Mantido no cargo pelo prefeito seguinte, Tarso Genro, do PT, entre 2001 e 2002;
c) Mantido no cargo por João Verle, do PT, que sucedeu a Genro de 2002 a 2004;
d) Assessor Especial da Subchefia Jurídica da Casa Civil da Presidência da República no governo Lula em 2005;
e) Chefe da Consultoria Jurídica do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula em 2006;
f) Chefe da Assessoria Especial da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República no segundo governo Lula entre 2006 e 2007;
g) Secretário Nacional de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça do segundo governo Lula entre 2007 e 2010);
h) Desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 4ª Região desde 2011 por indicação da presidente Dilma Rousseff. Foi quando se desfilou do PT depois de 19 anos.
De um magistrado, cobra-se impessoalidade na sua conduta. E que se declare suspeito para não julgar causas que possam afetar interesses de pessoas com as quais manteve ou ainda mantem relações de qualquer natureza.
A trajetória profissional de Favreto se deu sob a sombra protetora do PT, e nada demais que tenha sido assim. O que choca é que apesar disso ele tenha concedido ao seu ex-patrão o que a Justiça em todas as instâncias lhe havia negado.