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Povo unido em Paquetá derruba administrador

Eleitor do capitão não esquenta a cadeira

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 20h11 - Publicado em 4 nov 2018, 07h00

O primeiro militar da reserva, bolsonarista, a chegar ao poder depois do primeiro turno da eleição passada acaba de ser deposto. Edson Moreira Brígido, 57 anos, ex-oficial da Força Aérea Brasileira, durou menos de um mês no cargo de Administrador Regional da Ilha de Paquetá, que fica a 15 quilômetros do centro do Rio.

A maioria dos 4.500 habitantes da ilha rebelou-se contra ele porque um dos primeiros atos do seu governo foi a retirada de mais de cem placas artísticas na orla da Praia da Moreninha. Pintadas de graça pela artesã Tânia Milanez, de 65 anos, as placas continham frases e trechos de poemas e estavam presas em árvores. O ex-militar não gostou do que leu.

Em sua página no Facebook, Brígido decretou depois de saber que seria demitido pela prefeitura do Rio:

– Danem-se esquerdistas e prefeitura. (…) Me arrependo é de não ter quebrado as placas todas.

A artesã contou ao jornal O Globo:

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– Fiquei muito triste com isso tudo. Minha intenção foi dar alegria para as pessoas. Os moradores e turistas aceitaram as placas, paravam para tirar foto, ler. Não imaginei que elas fossem fazer tão bem às pessoas.

Antes mesmo da retirada das placas, moradores da ilha haviam colhido assinaturas em um documento endereçado à prefeitura onde pediam a volta do antigo administrador demitido só para dar lugar a Brígido, apoiado pelo movimento “Endireita Paquetá”, formado por eleitores de Bolsonaro.

Conhecido também pela alcunha de “Barão de Pontinha”, Brígido foi candidato em 2002 a deputado estadual pelo PSL de Bolsonaro, e perdeu. Em 20010, foi candidato a deputado federal, e perdeu. Só obteve 510 votos, 0,01% do total de votos em disputa. Este ano não concorreu.

Sua administração em Paquetá poderia lhe abrir a porta para ser candidato a vereador do Rio daqui a dois anos. Deu errado.

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