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O Rio de Janeiro continua lindo… SQN…

Não temos escolas e creches em número suficiente. Os hospitais estão sem médicos

Por Maria Helena RR de Sousa
Atualizado em 30 jul 2020, 19h12 - Publicado em 24 jan 2020, 11h00

Linda, a cidade do Rio é. Mais que linda, deslumbrante. Tudo que levou a mão de Deus, é um espetáculo.

A linha sinuosa de suas montanhas, as florestas, as praias, as ilhotas e ilhas espalhadas pela Baía de Guanabara, a Lagoa Rodrigues de Freitas, os olhos não cansam de admirar tanta beleza. Mas tudo que levou ou leva a mão do homem, que tristeza! Excetuando-se o Cristo Redentor, bela e majestosa estátua, naturalmente.

A cidade anda suja, mal tratada, abandonada. Acredito que a todos os cariocas incomodem as calçadas arrebentadas, esburacadas, sujas. As ruas e avenidas cheias de calombos, com o asfalto mal colocado e numa espessura que só leva ao desgaste quase que imediato. Bueiros e esgotos entupidos, meio fio cheio de lixo, mal cheirosos. Caminhar pela cidade é uma aventura para os destemidos, pois tombos são frequentes e causa de grandes problemas para o caminhante.

Mas isso, apesar de catastrófico, não é o pior. Pior é a insegurança e o cinismo das autoridades. Noutro dia uma moça foi assaltada e ferida na orla da praia e o delegado reagiu dizendo: “também o que será que ela foi fazer na praia depois das dez da noite?”. Pelo visto a cidade não é segura para seus moradores passearem à noite, segundo uma autoridade responsável por sua segurança.

Só neste ano, seis crianças foram assassinadas por balas saídas de fuzis, daquele tipo que se dizem balas perdidas. Que de perdidas não têm nada, são balas que saem de armas oficias em combate com as armas ilegais de bandidos que mandam e desmandam na cidade. Mas nunca os assassinos são presos, nunca vemos o desfecho dos processos que deviam trancafiar os gangsters que matam nossas crianças.

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A cidade é inteiramente desorganizada. O tráfego é um horror e a engenharia que deveria organizá-lo, inexistente. Experimente trafegar por uma de suas longas avenidas e verá que os sinais não são coordenados. É raro encontrar uma esquina com sinal vermelho que na próxima o sinal também esteja vermelho. O comum é um sinal verde intercalado entre dois vermelhos…

Não temos escolas e creches em número suficiente. Os hospitais estão sem médicos e sem espaço para os doentes. Nas ruas, à noite, vemos muitas pessoas dormindo ao relento, algumas até com filhos pequeninos. Está triste viver no Rio.

Como se tudo isso não bastasse, ainda temos o Guandu poluído, com a água provocando doenças em nossas crianças, em nossos adultos. Um desleixo indesculpável!

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A culpa, é forçoso dizer, é nossa, dos cariocas. Não sabemos votar e não sabemos nos reunir para exigir mais respeito dos eleitos. Para isso o carioca não tem nem paciência, nem entusiasmo. Mas para um saracutico carnavalesco aí podem contar conosco…

Hoje, em janeiro de 2020, quem temos para cuidar de nossa cidade e de nossas vidas? Um trio poderoso, difícil encontrar outro igual: Bolsonaro, Witzel e Crivella!

Está bom para você, Leitor?

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Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa é professora e tradutora, escreve semanalmente para o Blog do Noblat desde agosto de 2005.

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