
Se ainda não demonstrou coragem para criticar o isolamento social decretado por governadores e prefeitos em face da pandemia de coronavírus, o médico Nelson Teich, novo ministro da Saúde, já acenou com o fim dele desde que bem planejado, e na hora certa. Qual seria a hora certa?
Para o presidente Jair Bolsonaro, a hora certa já passou – embora a primeira grande onda da doença sequer tenha rebentado. E quando isso acontecer, levará tempo para que passe causando ainda maior destruição. E quando passar teme-se que venha uma segunda e até uma terceira.
Teich não veste saias, mas ficou parecido com a atriz Regina Duarte, secretária de Cultura, que anda desaparecida tanto como ele, e que não conseguiu até aqui montar sua própria equipe. Foi obrigada a manter nomes que queria trocar. Como Teich, obrigado a engolir nomes que ele não escolheu.
O ministro e a secretária são fortes candidatos a bonecos de ventríloquo.