
Em qualquer país que se leve a sério, uma tragédia como a que destruiu o Museu Nacional do Rio com seus 20 milhões de itens e documentos seria o ponto de partida para alguma coisa grandiosa, extraordinária. Para que nada de parecido nunca mais se repetisse.
Aqui, duvido que seja assim. Por que sou pessimista? Não. Porque já vi incêndios de toda natureza que poderiam ter sido evitados. É o que se promete diante das cinzas ainda fumegantes, e depois se esquece. Até o próximo fogo. O próximo está à vista.