Autorizado pelo presidente Bolsonaro, o esvaziado chefe da Casa Civil da Presidência, Onyx Lorenzoni, quer recuperar a função de articulador político do governo que perdeu para o general da ativa Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo.
Ramos e Bolsonaro são amigos há mais de 40 anos. Mas isso não significa que o general é irremovível do cargo. O ex-ministro Santos Cruz, tão amigo de Bolsonaro quanto Ramos, parecia também irremovível. Até que trombou com os garotos Bolsonaro.
Ramos não tem problemas com a nova família imperial brasileira. Políticos é que reclamam porque ele é muito agradável, gentil, atencioso, mas pouco eficiente. Por eficiente, entenda-se: não satisfaz plenamente o apetite deles por dinheiro e cargos.
Bolsonaro finge que seu governo não distribui cargos e nem dinheiro. Só para aprovar a reforma da Previdência, pagou algo como 40 milhões de reais por voto. Jogou na conta da liberação de dinheiro reservado a emendas ao Orçamento. E em outras contas.
Bolsonaro diverte-se mantendo seus auxiliares sob tensão. Para mandar mais, joga uns contra os outros. Não tem especial apreço por nenhum. Desconfia de todos. Dão-se melhor os que trabalham à distância segura dele. Às vezes, nem esses. Bolsonaro é tóxico.
O sinal que a nova pesquisa sobre a popularidade de Lula enviou para o mercado financeiro
O que a nova decisão de Moraes sinaliza sobre possível prisão de Bolsonaro
Componentes da Grande Rio denunciam ‘caos’ gerado por Virgínia Fonseca
PF deu de cara com filho de Lula ao cumprir mandado contra ex-nora do presidente
‘A TV aberta está sob xeque’, diz Ernesto Paglia após demissão da Globo







