12.11.2008
Hehehehehe!!!
Sofia e Vitor viajaram para cinco dias de descanso em Buenos Aires. Eu sempre os estimulo a viajar. Vida de pais não é fácil.
Esperei que viajassem para soltar mais um capítulo do Diário do Avô. Sofia não gosta de certas coisas que publico aqui.
É claro que Luana ficou conosco. E a novidade digna de nota é que eu a ensinei a jogar pedra. Sim, a jogar pedra. Pedrinha, para ser mais preciso.
Eu a ponho sentada no chão, sem toalha, sem nada embaixo dela, ao lado de um dos canteiros do jardim mais próximos do terraço. Há muitas pedrinhas cercando as plantas.
Ela então pega uma pedra e joga sobre as outras. Pega outra e joga. Acha muito divertido.
Às vezes muda de direção: pega a pedrinha e joga dentro do terraço. Essa parte é a que me dá mais trabalho. Sou obrigado a recolher as pedras jogadas no terraço antes que Rebeca apareça.
Sofia não gosta que ela pegue em pedras. Diz que suja as mãos. E teme que eu me distraia e que ela ponha uma pedra na boca. Ainda não pôs.
Pôs, sim, uma folha de roseira que lhe dei apenas para que a amassasse com os dedos.
Foi duro abrir sua boca e retirar a folha já mastigada. Ela se irritou, chorou, esperneou. Vânia, a babá, reclamou porque eu não lavara a mão antes.
Creio já ter apresentado Luana a todas as plantas do jardim – bromélia, panamá, estreliça, palmeira, espada-de-são-jorge, rosa, bambu-da-índia, orquídea, chumbinho, jasmim, camélia e margarida, fora minha coleção de bonsais.
Diante de cada uma eu digo e repito seu nome. Quando Luana se interessa por uma delas tenta agarrá-la.
Luana provou pão-de-queijo antes de tomar a mamadeira do meio-dia – e gostou. Lambeu um pedaço de bombom de cupuaçu e gostou também. Fez careta quando lhe dei uns fiapos de bolinho de bacalhau.
Molhei meu dedo mindinho em uma taça de vinho do Porto e dei para ela chupar. Fez careta. Mas depois quis mais. Não dei. Detesto netos alcoólatras.
Vânia me advertiu para um dos programas preferidos de Luana no meio da tarde: ver certo desenho que passa no canal Discovery Kid.
– Sem desenho pelos próximos cinco dias – decretei.
Mal havia almoçado, tranquei-me com ela na sala de som e deixei rolar “Kind Of Blue”, antológico disco de Miles Davis. Ela adormeceu no meu colo – não sei se por encantamento com o que ouvia ou se por cansaço. Imagino que por encantamento.
Neste momento está dormindo.
Se der, mais tarde tomaremos juntos um prolongado banho de piscina. Será o primeiro. Sofia jamais deixaria se estivesse aqui.
A programação de amanhã ainda está em aberto. Se fizer bastante calor iremos a uma sorveteria.
Não pensem que até a volta dos pais Luana ficará livre e solta para fazer o que der na telha – na dela ou na minha.
Tem uma “mesa de atividades” que ela ganhou da mãe há pouco mais de um mês. Na mesa há nichos para um monte de pequenos objetos pedagógicos. Diariamente, ela senta à mesa para brincar aprendendo.
Só de birra com Sofia vou pôr umas pedrinhas do jardim em cima da mesa. E mais algumas estampilhas do sabonete Eucalol que nem meus filhos puderam manusear até hoje.
Tenho duplicatas de figurinhas do álbum sobre o filme “Os Dez Mandamentos”. O álbum está completo. Talvez eu mostre as duplicatas a Luana – mas de longe.
Em resumo: não esperem notícias bombásticas deste blog até o fim da semana – salvo se elas me caírem do céu.
Datafolha: o número que tira Lula do conforto e agrada Flávio Bolsonaro
Consumo de queijos com alto teor de gordura pode estar associado a menor risco de demência, sugere pesquisa
A empresa que redobrou aposta em ações de dona da Havaianas após boicote da direita
Pesquisa mostra como o clã Bolsonaro reabilitou o governo e tirou Lula das cordas em 2025
Com trajetória errática e efeito-Flávio, direita termina 2025 em busca de um rumo







