Para distinguir o que é notícia do que não é, o jornalista aprende nos bancos escolares que história de cachorro que morde homem não interessa a ninguém. Por original, interessa o seu oposto.
Lula, ontem, mordeu o cachorro. Preso que quer ir para casa é uma história comum que não dá audiência. Preso que não quer sair da cadeia é inusitado e chama atenção.
O ex-presidente comunicou à Justiça que recusa o benefício a que tem direito à progressão de pena para o regime semiaberto. A trabalhar durante o dia e a ter que dormir na prisão, não quer sair.
Por quê? Porque ele se julga inocente. Sua condenação foi injusta. E ele espera que ela seja anulada. Não concordaria sequer com a prisão domiciliar. E usar tornozeleira eletrônica? Nem pensar.
Blablabá! Se a Justiça batesse o pé, Lula seria obrigado a sair de Curitiba e ir para onde ela mandasse, sob as condições prescritas por ela, e estaríamos conversados.
Mas o Supremo Tribunal Federal prepara-se para na próxima semana acabar com a prisão em segunda instância. Se acabar, Lula irá para casa sem tornozeleira e sem nenhuma outra obrigação.
É nisso que ele aposta. Aposta também que em breve, o Supremo poderá anular sua condenação no caso do Triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia. Então será um homem inteiramente livre. A ver.
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