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Herbie Hancock movendo montanhas com o jazz

MÚSICA

Por Flavio de Mattos
Atualizado em 30 jul 2020, 19h16 - Publicado em 6 dez 2019, 14h41

Prestes a completar 80 anos, em abril de 2020, o pianista Herbie Hancock é uma referência no mundo do jazz. Detentor de 14 prêmios Grammy, em mais de 60 anos de carreira, o músico passou por quase todas as fases do jazz, do bebop ao fusión psicodélico, junto com Miles Davis. Hoje, embaixador honorário da Unesco, Herbie Hancock usa a música para promover a paz no mundo, por meio do diálogo proporcionado pelas artes e pela cultura.

Hancock acredita, no entanto, que a música também pode ter uma função política, na construção de um mundo mais justo. “De declarações subversivas a canções de solidariedade, a música sempre teve um papel a desempenhar nos movimentos que mudam atitudes e moldam nações”, afirma ele. E para celebrar “a música que move montanhas”, Herbie Hancock promoverá um concerto com a Filarmônica de Los Angeles, regida pelo maestro venezuelano Gustavo Dudamel. O evento se chamará Power to the People!,  e será realizado em março, em Los Angeles.

Nascido em Chicago, em 1940, Herbie Hancock foi um menino prodígio no piano, tocando Mozart, com a Orquestra Sinfônica de Chicado, aos 11 anos de idade. Mas logo no ginásio se passou para o jazz, influenciado pela música de Oscar Peterson e Bill Evans. Aos 20 anos mudou-se para Nova York em 1960, levado pelo trompetista Donald Byrd. Rapidamente adquiriu uma reputação na cena jazz da cidade. Já em 1962 gravava seu primeiro disco como líder, o álbum Takin’Off .

Seu piano chamou a atenção de Miles Davis, que em 1963 o convidou para fazer parte de seu novo grupo. Herbie Hancock tinha, então, 23 anos. Essa  banda ficou conhecida como o mítico Segundo Grande Quinteto de Miles Davis, formado por músicos muito jovens e altamente promissores. Ron Carter, estava no baixo; Tony Willians, na bateria; e Wayne Shorter nos saxes. É o piano de Hancock que acompanha Miles nos álbuns E.S.P., Nefertiti, e Miles Smiles.

Em paralelo ao trabalho com Davis, Herbie Hancock participava de inúmeras gravações com outros músicos e desenvolvia seu trabalho solo. Seus álbuns Empyrean Isles (1964) e Maiden Voyage (1965) são referências até hoje e continuam influenciando a linguagem das novas gerações de pianistas. Foi por influência de Miles que Herbie Hancock mergulhou no universo dos teclados eletrônicos e sintetizadores, que pilota no álbum experimental de Davis, Bitches Brew (1970), que inicia a fase do jazz fusion.

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A partir dali, Hancock partiu para um novo som de raízes funk e influência do rhythm and blues. Em 1973 ele montou seu grupo de funk jazz eletrônico, o Head Hunters. O primeiro álbum do grupo, chamado apenas Head Hunters, foi um dos mais vendidos naquela ano.

Mas hoje aqui, vamos destacar um vídeo histórico, que mostra a primeira fase da carreira de Herbie Hancock. É uma apresentação do pianista com seu quarteto original do álbum Empyrean Isles, de 1964. Estão com ele Ron Carter, no baixo; e Tony Williams, na bateria, que eram seus companheiros no quinteto de Miles Davis. No trompete está Freddie Hubbard. Um time de primeiríssima qualidade. O tema que ouviremos é o clássico Cantaloupe Island, em sua versão mais mainstream.

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