São tão disparatadas as versões contadas por Neymar e a modelo Najila Trindade Mendes de Souza, tão contraditórias e repletas de indícios de falsidade que jamais se saberá o que de fato aconteceu nos dois encontros que tiveram em um quarto de hotel em Paris.
Por meio do seu advogado, Najila havia dito que registrara em cartório a declaração de que dispunha de farto material para provar que falara a verdade. Do material faria parte a íntegra do vídeo que mostraria o que se passara no segundo encontro.
Menos de 24 horas depois sua declaração desmoronou. Em depoimento à polícia, ela contou que o vídeo estava em um tablet que acabou roubado do seu apartamento. Não soube dizer que plataforma usava no tablete. Recusou-se a entregar seu celular.
O arrombamento da porta de entrada no apartamento não se confirmou. A polícia só encontrou na porta digitais de Najila e da sua empregada. Por ora o que resta é a palavra de Najila de que foi estuprada e agredida contra a palavra de Neymar que nega.
Para defender-se da acusação de que postou em redes sociais fotos de Najila nua e mensagens trocadas com ela violando assim a sua privacidade, Neymar jogou a culpa em dois dos seus muitos assessores regiamente pagos e dispostos a confessar.
À falta de um fato novo ficará assim: Najila poderá ser processada por denúncia caluniosa. E Neymar por ter violado a lei que preserva a intimidade das pessoas. A imagem dos dois sofreu pesado estrago. Neymar foi quem mais perdeu com o escândalo.
Cai menos dinheiro na conta dele. Patrocinadores suspenderam campanhas publicitárias que estavam programadas. O Real Madri desistiu de contratá-lo. Ele não se sabe como será recebido de volta pelos torcedores do PSG. Sua carreira atingiu um ponto crítico.