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Chabu da Intercept lança Moro nos braços do País

Saiu pela culatra o tiro do site

Por Vitor Hugo Soares
Atualizado em 30 jul 2020, 19h37 - Publicado em 29 jun 2019, 11h00

Sinais indicativos observados em Brasília e nas diferentes regiões do território nacional (incluindo levantamentos de opinião pública feitos nos últimos dias por institutos de pesquisa), apontam para duas situações no desfecho mais que provável das manifestações de rua convocadas para este domingo, 30, com bandeiras contra a corrupção e em defesa da Lava Jato e de sua figura mais referencial e expressiva, o ex – juiz federal, Sérgio Moro, atual ministro da Justiça e da Segurança Pública. Agora, peça central do embate político, ideológico e moral que se trava no Brasil.

A primeira situação praticamente já está desenhada – salvo alguma grande surpresa factual, improvável diante do que se vê e, principalmente, daquilo que foi entregue até aqui: saiu pela culatra o tiro do site The Intercept Brasil, do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, com a publicação de supostos diálogos e mensagens virtuais do ex-magistrado com o procurador Deltan Dallagnol, obtidas através de invasões ilícitas de celulares por hackers (ou seja lá quem for). Para usar uma linguagem mais típica e apropriada ao período dos festejos juninos que se encerram no Nordeste, o “estouro” pretendido pelos autores e possíveis beneficiários do escândalo, deu chabu.

A segunda situação do rol de expectativas, dentro da configuração atual do quadro político nacional, está à véspera de poder ser observada nos atos populares marcados para este domingo de final de junho para ficar guardado na memória: Sérgio Moro, o ex-magistrado condutor da maior e mais efetiva ação de combate a corruptos e corruptores da história brasileira, atual ministro da Justiça e figura política e administrativa de maior credibilidade, prestígio popular, além de integrante mais bem avaliado do governo (nas pesquisas realizadas até aqui), lançado, definitivamente, nos braços de um País. A conferir.

Depois do desempenho marcante, da semana passada, na inquirição da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, e de rápida passagem pelos Estados Unidos, onde fez visitas e contatos de conteúdo ainda não de todo conhecidos – mas que estão deixando de cabelo em pé não apenas hachers invasores de computadores e de celulares de autoridades públicas – , Moro retornou, na quarta-feira à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, de onde deverá acompanhar, atentamente, os sinais que as ruas do Brasil mandarão para ele, neste domingo do fim de ardente junho.

No famoso Decálogo do Estadista, baixado por Ulysses Guimarães, Vocação é o segundo mandamento. Em seu enunciado está escrito: “O estadista nasce, é o encontro de um homem com seu destino. O estadista é um animal político. Fora da política é um frustrado, um ressentido, um infeliz, embora possa ter êxito em outras atividades. Ainda que pagando o preço ingrato de percalços, perigos e sofrimentos, confirma o acerto da definição de Alphonse Karr de que o segredo da felicidade é fazer do seu dever o seu prazer”. A cara de Sérgio Moro! Ou não? Responda quem souber.

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Vitor Hugo Soares é jornalista, editor do site blog Bahia em Pauta. E-mail: vitors.h@uol.com.br

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