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Cécile McLorin Salvant a americana que aprendeu jazz na França

Música

Por Flávio de Mattos
Atualizado em 30 jul 2020, 19h58 - Publicado em 8 fev 2019, 12h00

Domingo (10/02) é o dia da festa do Grammy, a grande premiação da indústria musical. Na área do jazz, é enorme a expectativa em relação ao prêmio de Melhor Álbum de Jazz Vocal, que poderá ir, uma vez mais para a jovem cantora Cécile McLorin Salvant. Com apenas cinco discos, ela já teve quatro indicações para o Grammy e ganhou duas vezes. Cécile concorre esse ano com o álbum The Window.

Cécile McLorin Salvant é americana, nascida em Miami, em 1989, filha de uma professora francesa e um médico haitiano. Educada em francês, ela começou a estudar piano aos cinco anos e aos oito passou a integrar o coro infantil de sua escola. Paralelo à sua educação formal ela recebia lições particulares de canto lírico. No final da adolescência, resolveu mudar-se para a França a fim de estudar Ciências Políticas e aperfeiçoar-se em canto clássico.

A mãe de Cécile acompanhou a jovem na mudança a Aix-en-Provence, em 2007. Durante a matrícula no Conservatório Darius Milhaud, foi ela quem sugeriu à jovem o curso de jazz, em paralelo às aulas de canto lírico. Já no teste para a disciplina, Cécile McLorin Salvant impressionou muitíssimo o diretor do curso, o saxofonista Jean-François Bonnel, que se tornou seu mentor.

“Jean-François me deu vários cds das cantoras mais importantes do jazz. Foram logo vinte, de uma vez, que eu passei a escutar direto”, conta Cécile McLorin Salvant. A jovem cantora ouviu tudo de Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Billie Holiday, Bessie Smith, Betty Carter, Dinah Washington e Abbey Lincoln, assimilando um pouco de cada uma delas em seu próprio estilo.

Seu primeiro álbum, ela gravou ainda na França, em 2010, junto com seu mestre: Cécile & the Jean-François Bonnel Paris Quintet. Nesse mesmo ano, Salvant voltou aos Estados Unidos e venceu o concurso internacional Thelonious Monk, que lhe proporcionou um contrato com a gravadora Mack Avenue. Com seu disco de estreia, WomanChild (2013), a cantora recebeu sua primeira indicação ao Grammy.

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O álbum seguinte, For One to Love (2015), consolida seu estilo, ao subverter o sentido de standards como Wives and Lovers, ironizando o sexismo de sua letra. Com ele, Cécile ganhou seu primeiro Grammy de Melhor Álbum de Jazz Vocal.

Gravado ao vivo no Village Vanguard, Dreams and Daggers (2017) foi o terceiro trabalho de Salvant para o selo Mack Avenue. No palco, sua interpretação reforça as letras e o contexto das músicas que canta, como em Mad about the boy. Com esse disco, ela ganhou seu segundo Grammy.

The Window (Mack Avenue – 2018), o concorrente deste ano, Cécile McLorin Salvant gravou em duo com o pianista Sullivan Fortner. Nele se destaca sua interpretação para Somewhere, da trilha de West Side Story. Este pode ser seu terceiro Grammy, em uma carreira com cinco álbuns. Todo um fenômeno.

https://youtu.be/G99FfalLFWQ

Flávio de Mattos é jornalista e escreve aqui sobre jazz a cada 15 dias. Dirigiu a Rádio Senado. Produz o programa Improviso – O Jazz do Brasil, que pode ser acessado no endereço: senado.leg.br/radio 

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