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Canário belga canta melhor

Sepultada a geração Neymar. Que venha a próxima

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 7 jul 2018, 09h00 - Publicado em 7 jul 2018, 09h00

A Seleção de Telê, Falcão, Sócrates e Zico perdeu a Copa do Mundo de 1982, mas é universalmente celebrada até hoje. Para alguns, foi superior à Seleção de Pelé, Tostão, Gerson e Jairzinho que conquistou o tri no México em 1970. Um exagero, talvez.

Esta, de Tite, Neymar, Gabriel Jesus e Fernandinho, eliminada da Copa da Rússia, é uma Seleção para ser esquecida. Foi muito bem na fase de classificação e nos amistosos. Na fase de grupos e nas oitavas de final, avançou sem convencer. Deu no que deu.

Por dias a perder de vista, e por muitas horas consecutivas, os especialistas em futebol, reunidos em torno de mesas com todos os formatos, discutirão a derrota do Brasil e tentarão explicá-la da melhor maneira possível. Faz parte do ofício deles.

É tão simples: a Bélgica jogou melhor. A Bélgica é um time melhor do que o do Brasil. Do ponto de vista tático, seu técnico espanhol deu um baile em Tite, elevado ao altar antes da hora. A vitória foi justa e merecida. O canário belga cantou mais bonito. E ponto final.

Em nenhum outro esporte, salvo o futebol, um time mais fraco derrota um time mais forte. Mas não é sempre que isso acontece. O Brasil foi mais fraco ontem, e por isso perdeu. Mas enquanto sua campanha vinha sendo irregular, a da Bélgica só fazia crescer.

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O resultado não poderia ter sido outro. O Brasil finalizou mais – mas mal. A Bélgica, menos, mas o suficiente para vencer. Alisson, o goleiro brasileiro, teve pouco trabalho. O belga Courtois trabalhou duro e operou milagres. Mas ele estava ali para fazer isso, ora. E fez.

A mística da camisa amarela, e a prudência do técnico da Bélgica, salvaram a Seleção Brasileira de uma goleada. Do contrário, o placar final teria sido mais elástico. O domínio brasileiro no segundo tempo foi à base de espasmos, de raça, de desespero. Domínio enganoso.

Por acidente, poderia ter levado o jogo para a prorrogação. Mas só por acidente. A geração de Neymar acabou – que venha outra. O desfecho da Copa da Rússia tornou-se um ato privativo do futebol europeu. Uma espécie de Eurocopa relâmpago.

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