
Bem que Sérgio Moro, ministro da Justiça e da Segurança Pública, tentou aliviar a situação do seu colega de governo Marcelo Álvaro, do Turismo, mais um servidor do capitão metido em rolo.
O antes implacável juiz, combatente número 1 da corrupção, limitou-se a comentar quando provocado por jornalistas:
– Particularmente não sei se esta matéria é totalmente consistente. Se surgir a necessidade de apuração, será apurado.
Mas, para o presidente por enquanto entregue a cuidados médicos, Marcelo Álvaro que se vire para provar sua inocência. Do contrário, tchau e benção. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos.
Bolsonaro só promoveu Marcelo Álvaro a ministro porque ele estava no lugar certo e na hora certa. Ele o acompanhou na fatídica viagem a Juiz de Fora, em setembro passado. E foi um dos que o carregaram sangrando para o hospital depois da facada.
Marcelo Álvaro é suspeito de ter patrocinado um esquema de candidaturas laranjas em Minas Gerais que desviaram dinheiro público de campanha para empresas ligadas ao seu gabinete de deputado federal. Jura ser inocente.