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Bolsonaro com pinta de Fernando Collor

Por ora, ele corre atrás de tempo de propaganda no rádio e na televisão

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 23 Maio 2018, 08h00 - Publicado em 23 Maio 2018, 08h00

O deputado Jair Bolsonaro (PSL), segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto para presidente da República, está ficando cada vez mais parecido com o candidato Fernando Collor de 1989, eleito presidente e cuja história já foi contada e recontada muitas vezes.

Collor venceu dizendo que não era político, embora tivesse governado Alagoas, sido prefeito de Maceió e deputado federal. Bolsonaro faz questão de dizer que político não é. Deputado federal há 21 anos, já foi do PSC, PP, PFL, PTB, PPB, PPR, PP e PDC.

Collor dizia-se contra “tudo isso que está aí”. Bolsonaro tem o mesmo discurso. Por ser contra tudo e contra todos, Collor batia à esquerda e à direita. Bolsonaro tenta fazer a mesma coisa, embora procure poupar a direita porque no extremo dela é ele quem está.

Collor refugava apoio dos políticos em geral. Queria distância deles, mas os procurava ou por eles era procurado às escondidas, e a eles se aliava. É o que Bolsonaro começa a fazer, também a salvo dos holofotes e por meio de emissários quando conveniente.

Collor estava em busca de dinheiro para se eleger e de alianças para governar se eleito fosse. O tempo de propaganda eleitoral do minúsculo PRN onde se abrigou era mais do que suficiente. Bolsonaro está em busca de alianças para aumentar seu tempo de propaganda eleitoral.

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O que tem só lhe dará míseros seis a oito segundos de cada vez. Tão pouco quanto o tempo que terá Marina Silva (REDE). A exiguidade de tempo para expor suas ideias e defender-se aos duros ataques de Dilma e Aécio derrotou Marina em 2014. Bolsonaro sabe disso.

O alvo dele é o PR de Valdemar Costa Neto. Condenado no mensalão do PT, Costa Neto ficou preso. Da cela, negociou com Lula e depois com Dilma. Solto, passou a negociar com Temer. É um negociante frio. Para cobrar mais caro depois, por ora, resiste a aderir a Bolsonaro.

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