1) Ciro Gomes (PDT) foi o único candidato que cresceu nas intenções de voto para além da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais. É o que derrotaria, hoje, com mais folga Bolsonaro em um eventual segundo turno. Dos principais candidatos, é o que tem a menor rejeição. Com a saída de Lula, foi o que mais subiu no Nordeste.
2) Bolsonaro lidera. Ganha com folga entre os eleitores homens, os jovens na faixa dos 16 a 24 anos, no Centro Oeste e no Norte, e entre os eleitores com maior faixa de renda e maior nível de escolaridade. Sua rejeição só faz crescer. Num segundo turno, perderia para Ciro, Marina Silva e Geraldo Alckmin. Empataria com Fernando Haddad.
3) Alckmin continua empacado. Sua rejeição está em queda.
4) Marina Silva não saiu do lugar.
5) Na medida em que começa a crescer embora ainda lentamente, a rejeição a Haddad só aumenta.
6) Caiu de forma expressiva o percentual daqueles que diziam estar dispostos a votar em branco ou anular o voto. Diminuiu dentro da margem de erro da pesquisa o percentual de eleitores indecisos.
7) A eleição, hoje, resume-se à disputa entre Bolsonaro, Ciro, Marina e Alckmin. Mas é uma eleição em aberto. As pesquisas da próxima semana certamente deverão jogar mais luz sobre as reais chances dos candidatos.