Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
Imagem Blog

Noblat

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Aliança com Deus e o Diabo para ganhar

A culpa é de quem? É nossa em grande parte

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 14 jul 2018, 07h00 - Publicado em 14 jul 2018, 07h00

Foi Dilma quem disse, pouco antes de se reeleger presidente em 2014, que para ganhar seria capaz de fazer aliança com Deus e o Diabo ao mesmo tempo. Apanhou muito por ter dito isso.

A receita de Dilma foi herdada por ela dos políticos mais remotos, e de todas as partes. Não é como a jabuticaba, uma invenção nacional. Foi compartilhada por Dilma com seus adversários. E segue valendo.

Jair Bolsonaro, líder das pesquisas de intenção de voto para suceder Michel Temer, se oferece como o candidato que é contra tudo isso que aí está, mas procura tudo isso que está aí para vencer.

Em visita, ontem, a Marabá, justificou assim o possível acordo a ser fechado com o clã dos Barbalho no Pará: “Se o nosso foco é a cadeira presidencial, paciência. Só não faremos pacto com o Diabo”.

O clã dos Barbalho, do patriarca Jáder, que já foi preso, do filho Hélder, ex-ministro de Temer e candidato ao governo do Estado, é o Diabo em figura de gente no Pará. Mas como o foco é a cadeira…

Continua após a publicidade

Com foco nela, Ciro Gomes pediu para participar da reunião marcada para hoje em São Paulo por líderes de alguns dos partidos mais conservadores com representação no Congresso.

Pretende convencê-los a apoiá-lo. Do mesmo modo que tentou sem êxito até agora convencer o PT a dar-lhe seus votos. Às favas todos os escrúpulos quando o objetivo é alcançar o poder. Paciência…

Os candidatos cobram dos eleitores paciência. E que compreendam que o que eles dizem ou fazem em campanha não deve ser levado a sério. Pedem um voto de confiança. Um cheque em branco.

Continua após a publicidade

Antes do estouro do escândalo do mensalão do PT, Lula presidente disse que a Roberto Jefferson, presidente do PTB, daria um cheque em branco, de tanto que ele era um político confiável.

Depois chorou quando Jefferson lhe contou que o PT pagava mensalão a deputados em troca dos seus votos. Chorou e nada fez. Mais tarde, Jefferson denunciou o mensalão e Lula quase caiu.

Não sem razão, os políticos apostam na indiferença e na cumplicidade de grande fatia dos eleitores adepta da ideologia de que o que vale é extrair vantagem de tudo. E acabam se dando bem.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.