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Noblat

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O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A descoberta da pólvora

MEMÓRIAS DO BLOG

Por Ricardo Noblat
10 Maio 2018, 12h00 • Atualizado em 10 Maio 2018, 12h00
  • Texto do dia 10/05/2005

    Para preservar a credibilidade que angariou e tentar aumentá-la, o jornal New York Times, o mais importante do mundo, montou um comitê de funcionários e o incumbiu de estudar que tipo de providências deveriam ser tomadas. O trabalho resultou em um relatório de 16 páginas sob o título”Preservando a confiança dos nossos leitores”.

    O que está sugerido ali mostra como os jornais em toda parte, e não só o New York Times, se atrasaram em relação à História. Porque as sugestões são de uma obviedade de fazer dó. As principais, segundo notícia publicada hoje na Folha de S. Paulo:

    *o jornal deve reduzir ao mínimo o número de citações”off the records”, em que a fonte da informação não é identificada. (…) Repórteres e editores devem fazer pressão para que o entrevistado dê as declarações abertamente. Quando isso não for possível, a obrigação do jornal é fornecer o maior número de dados possível sobre a origem da informação: qual o interesse de quem a passou, como a teria obtido e a que área está relacionado o informante.

    * o jornal deve aumentar o contato entre os leitores e repórteres. Os textos colocados no site do jornal devem conter o e-mail dos repórteres e editores responsáveis pelas matérias. Além disso, o jornal deve criar uma coluna, provavelmente quinzenal, em que o editor-executivo, um dos cargos mais altos da hierarquia da empresa, discutirá os problemas do jornal.

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    * todos no jornal devem ser responsáveis por erros (repórteres, redatores e editores). Para isso seria recomendável que se criasse um sistema mais rígido de checagem de informações para que o repórter confirmasse a veracidade delas antes e depois de publicá-las.

    Há mais de 50 anos, o equivalente americano à nossa Associação Nacional dos Jornais pesquisa as queixas mais frequentes dos leitores. E algumas delas se repetem monotonamente sem que os jornais as levem em conta. Queixam-se os leitores:

    * do formato; querem páginas menores;

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    * do número de páginas; não têm tempo para ler tanta coisa;

    * das páginas que se soltam; na Escandinávia há jornais cujas páginas são grampeadas ou coladas;

    * da tinta que suja as mãos; há tintas que não sujam;

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    * de erros de ortografia;

    * de crescentes erros de informação;

    * do descompasso entre o conteúdo oferecido pelos jornais e o conteúdo desejado por eles, leitores;

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    * da falta de interatividade; jornais e jornalistas vivem encastelados e distantes dos leitores;

    * do reduzido espaço oferecido para que eles, leitores, manifestem suas opiniões;

    * e da falta de independência e de uma postura mais crítica em relaçãos aos poderes em geral.

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    Poucos jornais, pouquíssimos, estão de fato empenhados em mudar. Sabem o que devem fazer. Mas não fazem. Estão indo para o buraco.

    Enquanto isso, as pessoas se informam cada vez mais pela internet. E se tornam, elas mesmas,

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