Na Ponta da Língua
Por Noslen Borges
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Houve ou houveram? Descubra como usar e fuja de uma gafe comum
Verbo "haver" no plural ou singular? Entenda agora como utilizar corretamente e melhore sua escrita em português
Fala, pessoas!
Tenho percebido que muita gente anda tropeçando no uso do plural tanto de substantivos quanto de verbos da nossa querida língua portuguesa. Embora eu veja esse assunto com bastante tranquilidade, percebo que, para a maioria, isso ainda gera bastante dúvida.
Vamos simplificar?
Usar o plural dos verbos pode ser bem mais simples do que parece. Basta observar quem está realizando a ação na oração e ajustar o verbo para o singular ou plural, conforme o sujeito. Um exemplo:
As pessoas da cidade dividiram-se em suas opiniões.
Nesse caso, o verbo “dividiram-se” está no plural porque concorda com “pessoas”, o sujeito da oração. Fácil, certo? Mas aí entra uma pegadinha gramatical que confunde até os mais atentos: o verbo “haver”.
O caso especial do verbo “haver”
Agora, imagine a frase:
Nos últimos anos, houveram problemas de relacionamento na empresa.
Parece certo à primeira vista, mas não está. Quando o verbo “haver” é usado com o sentido de “existir”, “ocorrer” ou “acontecer”, ele é impessoal e deve permanecer no singular, mesmo que o complemento esteja no plural.
A forma correta é:
Nos últimos anos, houve problemas de relacionamento na empresa.
Essa é uma regra que pega muita gente desprevenida. Muita gente usa “houveram” achando que está arrasando, mas na verdade está cometendo uma gafe gramatical daquelas!
Regra de ouro:
Sempre que o verbo “haver” for usado no sentido de existir, ocorrer ou acontecer, ele fica no singular.
Agora que você já entendeu essa regrinha, nunca mais vai cair nessa armadilha e ainda vai poder ajudar os amigos a acertarem também.
A língua portuguesa é cheia dessas ciladas, né?
Se curtiu essa explicação, compartilhe com aquela pessoa que vive se enrolando com o português! E não se esqueça: toda terça e quinta tem coluna nova por aqui.
Professor Noslen Borges www.professornoslen.com.br Revisão textual: Prof.ª Ma. Glaucia Dissenha
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