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O ‘Joe Biden’ de Kamala: função de Tim Walz é fazer ponte com brancos

Um candidato a vice que é praticamente um livro vivo das virtudes dos americanos do interior, protestantes e identificados com boas causas

Por Vilma Gryzinski Atualizado em 6 ago 2024, 14h12 - Publicado em 6 ago 2024, 11h04

Quando Barack Obama escolheu Joe Biden como seu candidato a vice, seu objetivo foi direto: atrair os eleitores brancos mais tradicionais, ressabiados com o progressismo do primeiro negro que se tornaria presidente dos Estados Unidos. O papel de Tim Walz é, agora, o mesmo para Kamala Harris.

Biden cumpriu bem a função. Era um centrista, com queda para o populismo e canais abertos com o eleitorado majoritário, os americanos brancos sem formação universitária. Ainda falava coisa com coisa, ao contrário do que acontece agora, quando “nomões” do Partido Democrata, inclusive Obama, o obrigaram a desistir da candidatura à reeleição.

Foi uma manobra inteligente. A combinação do maciço apoio dos meios de comunicação e a imagem de Kamala Harris derrubou a sua impopularidade como vice-presidente e a levou a disputar uma corrida apertada com Donald Trump, com pesquisas dando empate, uma pequena vantagem para o ex-presidente e até uma ultrapassagem dela.

O maior problema dos democratas é justamente o eleitorado composto de homens brancos que, praticamente em todas as faixas etárias, preferem Trump.

Candidatos a vice não costumam fazer grande diferença, mas Kamala Harris precisa de todos os votos que Tim Walz consiga atrair com seu perfil: um confiável governador do interiorzão do Nebraska que fez carreira no Exército e tem credenciais cristãs impecáveis, como luterano dedicado a boas causas.

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Em vários sentidos, o oposto de Kamala, filha de pai jamaicano da seita dos marxistas universitários e mãe indiana da religião hinduísta. Foi nessa religião que ela foi criada, mas hoje se declara batista.

Kamala foi promotora e senadora, mas decepcionou como vice-presidente, com declarações desconexas e risadas exageradas. Está se reabilitando como candidata, embora ainda sem ter passado pelo teste de múltiplas entrevistas. Aliás, não passou por entrevista nenhuma e tem sido uma candidata do teleprompter, mas está com o vento a favor e despertando um entusiasmo que seria inimaginável com Biden.

A situação na média das dez pesquisas mais confiáveis do RealClearPolitics está se invertendo. De dez pesquisas, ela aparece na frente em seis. A vantagem de Trump é quase inexistente: 47% contra 46,8%.

Tim Walz pode ajudar nesse impulso e se tornar o que Biden foi para Obama: um garantidor de equilíbrio.

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