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Caso Epstein: filho de Biden tenta arrastar Melania Trump para a lama

Primeira-dama processa Hunter Biden por dizer que o milionário abusador a apresentou ao futuro marido e a coisa descamba para palavrões

Por Vilma Gryzinski 15 ago 2025, 08h22

Não existe troféu maior, do ponto de vista da guerra política, do que envolver um adversário no lamaçal sem fundo do escândalo de Jeffrey Epstein, o aliciador de menores que foi encontrado morto numa cela de cadeia há seis anos. Republicanos tentam arrastar democratas e vice-versa, sabendo que o prejuízo moral pode ser catastrófico.

O capítulo mais recente dessa guerra permanente envolve o filho-problema do ex-presidente Joe Biden, Hunter, e a mulher de Donald Trump, Melania, que pede retratação ou indenização de um bilhão de dólares por ele ter dito que Epstein foi quem apresentou o futuro casal. A fonte é discutível: Michael Wolff, o jornalista que ficou rico escrevendo sobre Trump com uma mistura de fatos e suposições.

“Epstein a conhecia muito bem”, insinuou Wolff. Ele também afirma ter declarações gravadas de Epstein dizendo que Trump e Melania se relacionaram sexualmente pela primeira vez a bordo de seu avião particular, depois conhecido como “Lolita Express”, pela quantidade de adolescentes transportadas para atender as demandas sexuais do milionário pervertido.

Wolff especula: “Onde Melania se encaixa na história de Epstein? Onde ela se encaixa nessa cultura de modelos de idade indeterminada? Isso acrescenta uma outra dimensão ao caso”.

A versão mais conhecida sempre dizia que Melania foi apresentada a Trump por Paolo Zampelli, agente de modelos e hoje enviado especial para parcerias globais, uma definição vaga, mas o suficiente para fazer dele uma personalidade na Itália de seus antepassados.

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Em sua biografia, Melania diz que estava numa mesa VIP do Kit Kit Klub, para a festa de aniversário de uma amiga, quando Donald Trump se aproximou e apresentou a si mesmo.

PEDIDO DE RETRATAÇÃO

Obviamente, o que interessa mais na história são as insinuações nada sutis sobre o papel da futura primeira-dama. Foi isso que Hunter Biden tentou explorar, desencadeando o pedido de retratação apresentado pelo advogado de Melania.

“Dane-se. Não vai acontecer”, reagiu Hunter. A palavra usada não foi exatamente “dane-se”. Hunter, que comprometeu a reputação do pai com negócios propiciados na época em que ele era vice-presidente, imagina-se um vingador. Usou o mesmo equivalente a “dane-se” três vezes para se referir a George Clooney por causa do editorial que o ator escreveu no New York Times, apelando ao presidente para desistir da candidatura à reeleição em razão das demonstrações de senilidade.

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Amparado pela família, Biden resistiu o quanto pode, aumentando as chances de vitória de Donald Trump.

Mesmo fora do poder, a vida anda agitada na família Biden. A filha Ashley anunciou o divórcio do marido, o cirurgião plástico Howard Krein, colocando no Instagram um vídeo dele com uma loira de vestido tomara-que-caia. “Meu marido e a namorada dele de mãos dadas”, sibilou. O vídeo depois foi tirado do ar.

Nada, obviamente, se compara ao caso Epstein, tão cheio de vários dos personagens mais conhecidos do país, incluindo os dois Bills, Clinton e Gates, envolvidos por aproximação no esquema criado por ele para aliciar centenas de jovens, na maioria menores de idade. Donald Trump era um amigo, fotografado e filmado em vários compromissos conjuntos, até que rompessem, em 2004 – segundo o presidente, porque o milionário estava “roubando gente”, funcionários de seu resort em Mar-a-Lago.

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FACULDADE DE ODONTOLOGIA

O caso Epstein ocupa um lugar imenso no painel da opinião pública e dá motivos para todo tipo de especulação, principalmente a de que foi “suicidado” como queima de arquivo, para não revelar informações comprometedoras sobre os ricos, famosos e poderosos que frequentavam suas mansões e sua ilha particular.

As investigações indicam o contrário, mas é difícil engolir a história oficial. O último a tentar isso foi o próprio Trump – sem sucesso. Por isso, ressurgem as especulações sobre um perdão presidencial à mulher que sabe de tudo, Ghislaine Maxwell, que cumpre pena por cumplicidade no aliciamento de menores. Ela era a namorada “oficial” de Epstein, a mulher que levava para festas e compromissos públicos. Na vida real, o papel era de Karyna Shuliak, uma jovem da Bielorrússia a quem Epstein pagou a faculdade de odontologia – uma ironia quase inacreditável.

Como Donald Trump, Epstein tinha predileção por beldades eslavas – embora ninguém insinue uma ligação mais próxima com Melania Trump. Pelos padrões de Epstein, ela era praticamente uma anciã: tinha 27 anos quando conheceu Donald.

Separar o que é verdade do que é mentira continua a ser quase impossível nesse caso – mas existe a garantia de que sempre falham as tentativas de dá-lo por encerrado.

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