6 versões brasileiras de destinos turísticos famosos
Nem sempre precisamos usar nosso passaporte e atravessar diversos fuso-horários para aproveitar as férias ou um feriado prolongado

As pessoas viajam para lugares distantes para observar, com fascínio, o tipo de gente que elas ignoram em casa
Dagobert D. Runes
Hmmmm… não é que eu concordo com a frase acima?
Não me entendam mal nem levem muito ao pé da letra a citação do filósofo ucraniano. Mas é fato que muitas vezes tendemos a valorizar o que é “dos outros” e a desvalorizar o que é “nosso”.
Sabemos que nosso Brasil tem muitos defeitos. Mas tem também muitas qualidades. E quando viajamos e nos abrimos a outras culturas, podemos ver isso com mais clareza.
Sei que muita gente vai argumentar que o Brasil é despreparado para o turismo, que viajar por aqui muitas vezes é mais caro do que ir para o exterior, que muita gente quer levar vantagem sobre os turistas, etc e tal. Concordo. Mas também acho que devemos valorizar nossas coisas boas.
Não quero com a lista que vem abaixo comparar ou dizer que lugar é melhor ou pior. Quero apenas mostrar que também temos coisas legais aqui e que podemos conhecer sem ter que comprar dólares, rodar o planeta ou passar horas em conexões por aí.
1. Toscana (Itália)
Versão tupiniquim: Vale dos Vinhedos (RS)
Localizado na Serra Gaúcha, a pouco mais de 130km de Porto Alegre, o Vale dos Vinhedos é uma área de 82 km2 que abriga vinícolas de diferentes portes, além de restaurantes variados. Os vinhos produzidos na região são os primeiros do país a ter o selo de indicação de procedência e de denominação de origem. Abertas ao público o ano inteiro, as vinícolas oferecem visitas, degustações e jantares harmonizados. A região também oferece uma boa variedade de hotéis, restaurantes e lojas ao longo da rota no vale.
Para saber mais: www.valedosvinhedos.com.br
2. Disney (EUA)
Versão tupiniquim: Beto Carreiro World (SC)
Maior parque temático da América Latina, o Beto Carrero World fica a cerca de 60 km de Blumenau e ocupa uma área de 14 milhões de metros quadrados. Eleito pelo site TripAdvisor como o sexto melhor parque temático do mundo em 2014, ele conta ainda com uma pista de motocross e um kartódromo desenhado pelo alemão Hernan Tilke, famoso por criar a maioria dos autódromos que recebem a F-1 atualmente. O parque é dividido em nove áreas: Avenida das Nações, Mundo Animal, Vila Germânica, Velho Oeste, Ilha dos Piratas, Aventura Radical, Madagascar, Terra da Fantasia e Triplikland.
Para saber mais: www.betocarrero.com.br
3. Grande Barreira de Corais (Austrália)
Versão tupiniquim: Fernando de Noronha (PE)
As águas cristalinas e a quantidade controlada de turistas na ilha fazem de Fernando de Noronha o melhor lugar do país para quem quer apreciar a vida marinha. Tartarugas, moreias, barracudas, lulas, raias, tubarões-baleia e uma infinidade de espécie de peixes coloridos podem ser vistos em suas águas. E não é preciso fazer nenhum curso ou mergulhar com equipamentos para apreciar tudo isso. Noronha oferece excelentes pontos para snorkel ou mergulho livre.
Para saber mais: www.noronha.pe.gov.br
4. Grand Canyon (EUA)
Versão tupiniquim: Cânion do Xingó (SE)
Um dos maiores do mundo, o Cânion do Xingó fica a pouco mais de 200 km de Aracaju e se extende por 65 km no município de Canindé do São Francisco. As formações rochosas chegam a ter 170 m de profundidade em alguns pontos e sua largura varia de 50 m a 300 m. As paredes rochosas em tons de marrom e laranja têm mais de 60 milhões de anos e foram “descobertos” por causa da construção da barragem da Hidrelétrica de Xingó, no Rio São Francisco, no início dos anos 90. Além de passeios de barco, mergulhos, também é possível fazer tirolesa, escalada, rapel e trilhas na região.
Para saber mais: www.conhecasergipe.com.br
5. Empire State Building (Nova York, EUA)
Versão tupiniquim: Edifício Altino Arantes (SP)
Não, a semelhança com o Empire State não é mera coincidência no caso do edifício do Banespa, como é conhecido em São Paulo, apesar de hoje ser de propriedade do Santander. Terceiro maior edifício da capital paulista e sétimo do Brasil, foi construído em 1939 para servir como sede do Banco do Estado de São Paulo. Seu projeto inicial foi modificado para que ele se tornasse mais parecido ao edifício nova-iorquino. Com 161 metros de altura e 35 andares, o edifício possui 14 elevadores, 900 degraus e 1.119 janelas. As visitas ao topo estão suspensas atualmente.
Para saber mais: www.monumentos.spturis.com.br
6. Alpes (Suíça)
Versão tupiniquim: Gramado (RS)
Fundada por imigrantes alemães e italianos, a cidade de Gramado fica a pouco mais de 100 km de Porto Alegre e não apenas sua arquitetura faz lembrar a Europa. As características físicas de seus moradores, a gastronomia e a tranquilidade da cidade fazem com que ela tenha recebido o apelido de Suíça brasileira. As ruas não têm semáforo e os pedestres sempre têm prioridade. Como recebe milhares de turistas todos os anos, seja para o famoso festival de cinema ou para os que querem aproveitar o inverno na região, a cidade tem uma boa infra-estrutura hoteleira e vários restaurantes típicos.
Para saber mais: www.gramado.rs.gov.br