O leitor de Borges
Depois de oito cirurgias e 28 anos de luta contra um mal hereditário, o escritor argentino Jorge Luis Borges deixou de enxergar. Como Glauco Mattoso, o brasileiro que escreve sonetos pela facilidade de compô-los mentalmente e que derivou o nome artístico da causa de sua cegueira, o glaucoma, Borges passou a versar de cabeça, e […]
Depois de oito cirurgias e 28 anos de luta contra um mal hereditário, o escritor argentino Jorge Luis Borges deixou de enxergar. Como Glauco Mattoso, o brasileiro que escreve sonetos pela facilidade de compô-los mentalmente e que derivou o nome artístico da causa de sua cegueira, o glaucoma, Borges passou a versar de cabeça, e abandonou a prosa. Cerca de dez anos depois, no entanto, em meados da década de 1960, o argentino decidiu retornar aos contos. Leitor antes de ser escritor, achou necessário reler alguns de seus autores favoritos para iniciar trabalhos. Para tanto, recrutou “olhos” em Buenos Aires, como os de Alberto Manguel, hoje escritor e bibliófilo que é referência em literatura. É sobre seu convívio com Borges e sobre sua relação com as letras latino-americanas que Alberto Manguel, dono de uma biblioteca de mais de 35.000 livros, fala abaixo.
Aqui, Manguel lembra sua relação com Jorge Luis Borges, de quem foi ‘os olhos’
https://videos.abril.com.br/veja/id/2c9f94b42f9f55d7012fa2b3b91b0269%20?
Neste vídeo, o blbliófilo analisa a produção literária latino-americana e desanca Bolaño
https://videos.abril.com.br/veja/id/2c9f94b62f9d5081012fa2addcb70356%20?