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Editora gay tenta tirar a Flip do armário

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Por Maria Carolina Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 ago 2018, 00h04 - Publicado em 7 ago 2010, 10h23

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Laura Bacellar, 49, e Hanna Korich, 53, têm mais em comum que uma escritura de união homoafetiva. Elas são donas da Malagueta, primeira editora do país especializada em literatura para mulheres que gostam de mulher. Têm em comum, também, a militância pela causa gay, que se verifica pela insistência em participar, ainda que pela margem, da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Na tarde deste sábado, como atração da Off Flip – uma programação alternativa ao evento principal -, elas realizam o único debate sobre literatura gay da temporada.

“A literatura em geral trata os personagens gays de maneira estereotipada, como pessoas perturbadas ou figuras folclóricas. A literatura homossexual aborda com naturalidade o assunto”, explicam as parceiras. Neste ano, o segundo em que tentam cavar espaço em Paraty, o foco da discussão será a presença gay na literatura infantojuvenil. As editoras fizeram um levantamento com mais de 100.000 títulos, e descobriram que apenas oito abordavam o assunto – incluindo Meus Dois Pais, do escritor Walcyr Carrasco.

O debate acontece na tarde deste sábado, em uma simpática pousada próxima ao portal da cidade. Ali, um grupo de mulheres deve se reunir para discutir a homossexualidade na literatura para pequenos leitores. Marcia Leite, autora de Olívia Tem Dois Papais, e Georgina da Costa Martins, de O Menino que Brincava de Ser, que não são lésbicas, mas escreveram sobre o universo gay, são as convidadas do evento.

Laura e Hanna tentaram incluir a discussão na programação oficial da da Flip, mas, aparentemente, não houve interesse por parte da organização da festa. “Vários autores gays já participaram do evento, mas não falando de literatura homossexual. Nem todos gostam de carregar esse rótulo, alguns consideram importante como bandeira, outros acham reducionista”, ponderam as editoras.

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Elas não perdem, contudo, a militância. Nicho restrito, o mercado de literatura gay não é exatamente garantia de sucesso comercial em um país em que ler, de modo geral, já é atividade de poucos. Criada em 2008, a Malagueta é ainda uma empresa pequena, com cinco títulos em catálogo, cada um com tiragem média de 1.000 exemplares.

 

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