Com mudanças no Jabuti, Record anuncia que fica
Sergio Machado, do Grupo Record, comemora mudança no regulamento “A gente está de volta”, diz Sergio Machado, presidente do Grupo Record. Ele se refere ao Prêmio Jabuti, com o qual rompeu no ano passado ao ver um de seus livros – Se Eu Fechar os Olhos Agora, de Edney Silvestre – perder o troféu principal […]

“A gente está de volta”, diz Sergio Machado, presidente do Grupo Record. Ele se refere ao Prêmio Jabuti, com o qual rompeu no ano passado ao ver um de seus livros – Se Eu Fechar os Olhos Agora, de Edney Silvestre – perder o troféu principal para uma obra que havia vencido na categoria Romance – Leite Derramado, de Chico Buarque. Nesta terça-feira, com a extinção da regra que permitia esse estranha configuração, o editor anuncia seu retorno à premiação, a mais prestigiada do país.
“A minha principal crítica foi atendida, que era a incongruência do segundo colocado ganhar do primeiro. O assunto causava estranhamento, mas não era enfrentado. Eu falei apenas o que todo mundo queria dizer, mas não tinha coragem”, diz Machado.
De bom humor, o editor aproveita para elogiar a extinção da lista de três vencedores por categoria, mudança que evita a “incongruência” de 2010. Agora, será um só premiado por categoria, e esse único premiado disputará o troféu principal com os laureados de outras categorias.
“Aquela quantidade toda de gente que subia ao palco para receber seu prêmio alongava demais a cerimônia. Vai ficar bem melhor agora”, ri Machado, lembrando que, embora o número de categorias tenha crescido de 21 para 29, o volume de ganhadores foi reduzido quase pela metade – antes, eram 63.
De volta ao Jabuti, a Record deve inscrever neste ano número de livros semelhante ao do ano passado: pouco mais de cem. As inscrições têm início nesta quarta-feira, a 180 reais.
Maria Carolina Maia