‘Minha alma tem 17 anos’, diz Kiera Cass, de ‘A Seleção’
A escritora Kiera Cass (Foto: Divulgação) Raquel Carneiro Continua após a publicidade Aos 33 anos, a americana Kiera Cass, autora da trilogia A Seleção (Seguinte), faz parte do clube de escritores que encontraram um filão e tanto: a distopia adolescente. Ao lado de gente como Suzanne Collins (Jogos Vorazes) e Veronica Roth (Divergente), Kiera é […]

Raquel Carneiro
Aos 33 anos, a americana Kiera Cass, autora da trilogia A Seleção (Seguinte), faz parte do clube de escritores que encontraram um filão e tanto: a distopia adolescente. Ao lado de gente como Suzanne Collins (Jogos Vorazes) e Veronica Roth (Divergente), Kiera é uma das mais bem sucedidas autoras jovens do momento, e soma, só no Brasil, mais de 400.000 livros vendidos. A moça chegou às livrarias brasileiras em 2012 com o primeiro volume da trilogia composta por A Seleção, A Elite (2013) e A Escolha (2014), todos lançados aqui, onde também este ano saiu Contos da Seleção, título derivado da série.
Uma mistura de reality show casamenteiro com a magia dos contos de fadas, a saga conta a história da jovem America, que vive sob uma monarquia absolutista, em uma sociedade dividida em castas, praticamente sem mobilidade social. Semelhantes às indianas, as castas da história apresentam indivíduos com diferentes graus de instrução, funções e condições financeiras. Há apenas duas formas de uma garota mudar de posição social. A primeira é casar com alguém de uma casta acima. A outra é ser escolhida para a Seleção, um reality show que confina no castelo do rei 35 garotas em busca do coração do príncipe. America, que faz parte da casta 5, uma classe pobre e designada para artistas, se cadastra no programa para que sua família receba os benefícios do governo e para fugir do ex-namorado, que partiu seu coração.