‘1889’ e ‘Breve História de um Pequeno Amor’ levam Jabuti
O jornalista Laurentino Gomes com a trilogia ‘1808’, ‘1822’ e ‘1889’ (Divulgação) Os livros 1889 (Globo), de Laurentino Gomes, e Breve História de um Pequeno Amor , de Marina Colasanti, foram consagrados como os melhores livros de 2014 pelo Prêmio Jabuti nas categorias de Não-Ficção e Ficção, respectivamente. A cerimônia, que laureou os autores com […]
Os livros 1889 (Globo), de Laurentino Gomes, e Breve História de um Pequeno Amor , de Marina Colasanti, foram consagrados como os melhores livros de 2014 pelo Prêmio Jabuti nas categorias de Não-Ficção e Ficção, respectivamente. A cerimônia, que laureou os autores com um troféu e um prêmio de 35.000 reais, foi realizada na noite desta terça-feira, em São Paulo, com a presença de Ana Cristina Wanzeler, ministra interina da Cultura. Os vencedores das demais categorias foram anunciados em outubro e levaram um troféu e 3.500 reais cada.
A poeta e contista Marina já conquistou sete Jabutis, dois na categoria de Livro do Ano. No infantil Breve História de um Pequeno Amor, ela narra a história de uma escritora que cuida de filhotes de pombo abandonados.
O episódio final da trilogia best-seller de Gomes, composta por 1808, 1822 e 1889, já havia levado o prêmio na categoria Reportagem em outubro e agora se consagra como Livro do Ano de Não-Ficcção. A obra narra a história da Proclamação da República no Brasil. Os outros dois livros da trilogia também conquistaram o Jabuti nas categorias de Reportagem e Livro do Ano, em 2008 e 2011, respectivamente.
Controvérsias – Em sua 56ª edição, o Prêmio Jabuti continua sendo o mais importante da literatura brasileira, porém voltou a se envolver em controvérsias quando teve que alterar o resultado de duas categorias, após jurados deixarem de dar nota para alguns livros finalistas, o que é contra o regulamento. Em 2010, a competição mudou suas regras com a derrota do romance Leite Derramado, de Chico Buarque, na categoria Romance, e sua posterior vitória na categoria principal, de Livro do Ano. Com a mudança, os segundos e terceiros colocados de cada categoria são impedidos de disputar as principais, de Livro de Ficção e de Não-Ficção, agora restrita aos primeiros colocados em cada modalidade. Em 2011, três obras foram desclassificadas por não serem inéditas, uma exigência do regulamento do prêmio. Em 2012, o estreante Oscar Nakasato venceu a categoria Romance graças às notas baixíssimas dadas pelo jurado Rodrigo Gurgel às outras obras que concorriam no grupo. Em 2013, o conselho curador do Jabuti desclassificou três dos finalistas, novamente pela regra do ineditismo.