Por que Lula, Lira e Pacheco não fazem mais vezes o que fizeram hoje?
Ou... a aliança da esquerda, da direita e do centro pelo Rio Grande do Sul, isolando os extremos

A União do Governo Federal e as duas grandes casas legislativas brasileiras, a Câmara dos Deputados e o Senado, é um excelente exemplo de como se governa um país. É assim mesmo!
Voltar a fazer o óbvio em momentos de crises dramáticas em que brasileiros perdem vidas… tem que ser celebrado, especialmente após a pandemia. Não tem muito tempo e o Brasil viu, na pior das crises, o mais abjeto dos comportamentos de um governante.
Agora, PT, PSDB, Progressistas e PSD trabalham pela situação calamitosa e do “pós-guerra” no Rio Grande do Sul, como afirmou o governador do estado. Ou seja, a esquerda, a social democracia de centro direita, o centrão e a direita.
Qual é a dificuldade de se isolar os extremos ideológicos e buscar o caminho democrático que sabe que, ao fim, somos todos brasileiros? A política brasileira precisa reagir ao que vem acontecendo nos últimos anos. E não só em Brasília.
Ao chamar os dois – Arthur Lira e Rodrigo Pacheco – para perto, o presidente Lula fez com que houvesse muito mais chance de as resoluções, tão necessárias para o Rio Grande do Sul neste momento, acontecerem rapidamente.
E as lideranças que precisam aparecer – necessitam de protagonismo – podem, assim, se dividir em frente aos microfones. E a população atingida pela tragédia possa ser finalmente abraçada pelo estado brasileiro, o mesmo que já cometeu tantos erros em sua história.