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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

Os dois perdedores e o verdadeiro vencedor com a eleição de Nunes

Ou… Chegou 2026, pelo menos nesse primeiro ato da reeleição do prefeito

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 out 2024, 16h32 - Publicado em 27 out 2024, 22h08

Bolsonaro perdeu, Lula perdeu e quem ganhou mesmo foi Tarcísio de Freitas, que viu o insosso Ricardo Nunes lançar, com maestria, a candidatura do governador de São Paulo à Presidência.

O líder local – já dá para dizer isso dele – herdou a prefeitura de Bruno Covas. Sem carisma, sem jeito, venceu. E se mostrou um grande entendedor da política nacional, ao fazer o primeiro movimento para as próximas eleições presidenciais.

Citou Bolsonaro apenas uma vez no discurso, mas falou várias vezes no governador de São Paulo. Chamou Tarcísio de Freitas de “líder maior”. E disse de novo, avisando que repetiria para ninguém achar que foi sem querer. Depois, lançou uma frase com jeito de jingle de campanha para daqui a dois anos: Tarcísio é o presente, mas seu sobrenome é futuro. Certamente a frase desagradará muito Jair Bolsonaro, que espera estar na urna (eletrônica) em 2026.

São Paulo é uma derrota do PT, uma derrota de Lula, mas também é de Bolsonaro – o que é surpreendente após esses anos cansativos de polarização.

Você deve estar se perguntando: “Mas foi o ex-presidente que inventou Tarcísio de Freitas. O colunista enlouqueceu”.

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É que a conta a ser feita é a seguinte: a esquerda perdeu em São Paulo, só ganhou no Nordeste mesmo em Recife – mas com João Campos, do PSB – e no photochart em Fortaleza.

Enquanto isso, a centro-direita venceu e se fortaleceu, mas não a direita bolsonarista. E ela está se aglutinando ao redor de Tarcísio de Freitas.

Ele é chamada de “direita moderada”, mas com as urnas abertas fez uma acusação ao candidato adversário do grupo dele, Guilherme Boulos, do PSOL. Acabou acusado de estar cometendo crime. Agora, terá que responder uma notícia-crime que chegou ao TSE. Para a sorte de Tarcísio, o assunto será tratado pelo ministro Nunes Marques.

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Mas não é somente sobre sorte. Tarcísio, quando falou, também não falou de Bolsonaro, não citou Bolsonaro. Baleia Rossi, o presidente do partido de Nunes, não citou o líder da extrema direita. Bradou que a vitória se deve ao Tarcísio, um Tarcísio aclamado.

Entenderam?

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